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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Coletivo fraco evidencia correria corintiana para habilitar Adriano

Coletivo fraco evidencia correria corintiana para habilitar Adriano (Rodrigo Coca/AE)
A participação de Adriano no treinamento coletivo de quinta-feira à tarde foi mais do que discreta. Nos 20 minutos que esteve em ação, o atacante do Corinthians praticamente não se movimentou, pegou poucas vezes na bola e deu apenas um chute. Atuação que deixou clara a tentativa da comissão técnica em acelerar o processo de recuperação do futuro camisa 10.

Como comparação, Rodrigão (atacante que defendeu o Palmeiras em 2007) também se recupera no CT Joaquim Grava de cirurgia no tendão calcâneo do pé esquerdo e está uma semana à frente de Adriano nos trabalhos, mas ainda não fez nenhum coletivo. A presença de Adriano no treinamento de quinta-feira evidencia, portanto, a pressa com relação a sua volta.

"A forma como a gente vem atuando, colocando ele para trabalhar direto com bola nos treinos com o grupo, é para acelerar sua recuperação, porque campeonato está no final", reconheceu o preparador físico corintiano, Fábio Mahseredjian. "Faltam poucas rodadas, depois de domingo vão faltar só 11 jogos. Como teoricamente não temos tempo, nós temos que acelerar mesmo".

Desde terça-feira, o centroavante tem trabalhado meio período com a fisioterapia e meio período com a preparação física. Enquanto ainda busca melhor estabilidade na articulação do tornozelo esquerdo, operado no fim de abril, Adriano faz treinos específicos e participa de alguns trabalhos com o restante do elenco, algo que vai se tornar cada vez mais constante após segunda-feira.

Suas primeiras atividades com os demais companheiros alimentaram expectativa de praticamente todos no clube para que ele pudesse entrar em campo neste domingo, diante do Vasco, pelo menos por alguns minutos. Médicos e fisioterapeutas, porém, alertavam para o risco da estreia antecipada provocar lesão muscular. Ao fim do coletivo de quinta-feira, a decisão conjunta foi preservar a previsão de estreia para 9 de outubro, contra o Atlético-GO.

"Caso ele evoluísse assustadoramente, poderíamos antecipar essa previsão, o que seria muito difícil pelo tempo de inatividade dele (não atua desde janeiro, quando lesionou o ombro direito na Roma, em duelo com a Lazio). Ele evoluiu, mas não tanto assim. Vamos esperar a evolução dele na próxima semana, quando ele vai participar de coletivo em campo todo, com maior noção de profundidade, e poderá dar piques mais longos, na velocidade dele", apontou Mahseredjian.

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