Sem vencer há quatro jogos e em situação cada vez mais complicada no Campeonato Brasileiro, o Atlético-MG aposta no retrospecto recente diante do América-MG – adversário no próximo sábado, às 18h, na Arena do Jacaré, pela 28ª rodada – para reagir na competição.
O clássico em Sete Lagoas será o quinto desta temporada. O Atlético leva vantagem por ter vencido três vezes o rival, duas pelas semifinais do Campeonato Mineiro (3 a 1 e 2 a 1) e uma pelo Brasileirão, por 2 a 0, no primeiro turno. O América venceu o confronto disputado na primeira fase do Estadual, por 2 a 1.
Levando-se em consideração apenas as partidas disputadas pelo Campeonato Brasileiro, o retrospecto também é favorável ao Atlético. Em 13 jogos, a equipe alvinegra venceu sete, empatou quatro e perdeu apenas dois. Pela competição nacional, o primeiro confronto entre os rivais aconteceu em 1971. O placar terminou empatado em 1 a 1.
Pelo Brasileirão, a última derrota do Atlético para o América foi em 2000. Com gol do zagueiro Wellington Paulo, o time americano venceu o jogo por 1 a 0. De lá para cá, o alvinegro mineiro apenas venceu o adversário.
Apesar do retrospecto favorável, o atacante Magno Alves reconhece que o Atlético encontrará dificuldades em campo. “A gente precisa mais do que tudo da vitória. São quatro partidas sem vencer, onde a gente não tem feito nossa parte, principalmente dentro de casa, estamos deixando de somar pontos”, disse.
Para o jogador, o clássico mineiro deste sábado será decisivo para as pretensões do Atlético na luta contra o rebaixamento. “Foram dois empates na Arena, as equipes começam a se distanciar e complica, agora jogo contra o América, onde o retrospecto é bom, mas agora é novo jogo, nova partida, esta semana vai ser importante”, comentou Magno Alves.
“Tem a rivalidade. Isso acaba influenciando, ninguém quer perder. A gente tem de tomar cuidado, principalmente achar que o América está lá em baixo, último campeonato e vai vir abrir as pernas, não. Eles querem ganhar, vão vir para isso, querem lutar até o final, agora é trabalho, tem de trabalhar forte, a tristeza vem, mas tem de passar, ainda há esperança”, acrescentou Magno Alves.
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