Ainda não vai ser na próxima rodada do Brasileirão que o goleiro Marcos vai voltar ao time titular do Palmeiras. Com dores no joelho esquerdo, o camisa 12 já está descartado para a partida contra o Figueirense, amanhã, no Canindé. Com oito partidas para o fim do Brasileirão, resta saber quando o palmeirense vai ter condições para fazer, quem sabe, sua possível despedida pelo clube.
Mais uma vez, o Santo tem sofrido com os problemas físicos. Se antes suportava e conseguia jogar com dores, dessa vez tem sido diferente. O problema no joelho tem limitado alguns movimentos. Assim, o melhor é manter Deola.
– As dores que vinha sentindo um tempo atrás, não impediam ele de fazer alguns movimentos. Agora, elas têm impedido Marcos de fazer os movimentos normais para um goleiro. Pode ser que, conforme o tempo vai passando, ele consiga ir se readaptando e não tenha comprometimento para fazer uma defesa – afirmou o preparador de goleiros do Verdão, Carlos Pracidelli.
– Com o passar do tempo, ele se adaptou. Então, não significa que não possa se habituar novamente. Tanto que no meio do ano, ele voltou a jogar e teve uma sequência de jogos. O problema é que isso sobrecarregou outras partes – completou.
Após ficar um bom tempo afastado dos gramados após o início do Paulistão, Marcos retornou ao gol do Verdão na Copa do Brasil e início do Brasileirão. Em boa forma, conseguiu fazer nove jogos consecutivos.
Agora, o camisa 12 não atua desde 18 de setembro, no empate em 1 a 1 com o Avaí, em Florianópolis. Já são seis partidas fora. Sem ainda decidir se encerra a carreira, o torcedor está ansioso para ver o Santo novamente. Nem que isso seja pela última vez.
Desempenho pior do que Deola
Além dos diversos problemas físicos de Marcos, o desempenho em campo também justifica Deola ser o atual titular.
O camisa 22 tem números melhores que o Santo nesta temporada. Ele disputou 33 partidas e sofreu apenas 22 gols, chegando a uma média de 0,66 por jogo. Além disso, saiu de campo sem ser vazado 14 vezes.
Já o desempenho de Marcos não tem sido tão bom quanto o do companheiro. Presente em 26 duelos no ano, ele sofreu 28 gols, o que dá uma média de 1,07 por confronto.
O desempenho do time com Deola também é melhor. Foram 18 vitórias, nove empates e cinco derrotas, com um aproveitamento de 63% dos pontos disputados. O Santo venceu dez partidas, empatou outras dez e perdeu seis, com aproveitamento de 38%.
No ano passado, Deola também foi titular da equipe na reta final da temporada.
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