O imbróglio entre Flamengo e Al Hilal (SAU) por Thiago Neves ganhou novos capítulos entre a sexta-feira e este sábado e a situação do jogador segue indefinida. Especificamente, meio milhão de euros (R$ 1,1 milhão) e uma diferença de prazos brecam, por ora, a permanência do meia na Gávea.
A proposta de pagamento enviada pelo clube aos árabes na noite de sexta-feira foi exatamente a mesma que havia sido recusada pelo Al Hilal há alguns dias.
Houve, porém, uma única diferença: o pagamento dos 6,5 milhões de euros (R$ 15,3 milhões) em três parcelas a serem pagos até fevereiro de 2013 foi oficializado em um papel do clube com a assinatura da presidente Patricia Amorim.
Os árabes não deram uma resposta sobre o documento enviado pelo agente do jogador, Léo Rabello, e deixaram o futuro de Thiago Neves à cargo do Rubro-Negro.
Para negociar a totalidade dos direitos econômicos do jogador, o Al Hilal exige 7 milhões de euros ( R$ 16,5 milhões) a serem quitados em três parcelas em 2012. Em caso de não cumprimento das datas, o Flamengo estaria sujeito ainda a uma penalidade de 1 milhão de euros (R$ 2,3 milhões).
A previsão é de que as negociações aconteçam ainda até o início da próxima semana.
Parceiro
O Banco BMG espera por um documento oficial do Flamengo para analisar a viabilidade de ser o investidor/fiador da transação entre o Rubro-Negro e o Al Hilal.
Os árabes também exigiram garantias bancárias dos dirigentes do Fla para que o negócio seja realizado. Eles temem que o clube não pague em dia as parcelas determinadas, caso a compra seja concretizada.
O banco mineiro patrocina o Flamengo desde 2009 e estampa a sua marca nas mangas do uniforme.
Em aberto
Neste momento, o Al Hilal não dá como encerradas as tratativas com o Flamengo e com os outros três clubes brasileiros por Thiago Neves.
Os árabes não se opõe à vontade do jogador de permanecer no Brasil e, inicialmente, não irão solicitar o seu retorno ao clube.
Até segunda-feira, o Al Hilal deverá enviar uma cartilha para Thiago Neves com algumas recomendações básicas relativas à atual situação do meia.
Sem contrato com o Rubro-Negro desde 1 de janeiro deste ano, o jogador, segundo os árabes, não pode treinar com o uniforme de outro clube ou nas dependências de qualquer outra agremiação. Ele também não pode conceder entrevistas, falando como jogador do Flamengo.
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