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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Fla e Traffic rompem parceria e devem iniciar briga na justiça



O que se ensaiava desde o final do ano passado se confirmou nesta quarta-feira. Flamengo e Traffic, empresa de marketing e negócios esportivos, encerraram as tentativas de acordo e romperam a parceria que levou Ronaldinho Gaúcho ao time da Gávea em 2011. Agora, uma batalha entre as duas partes deve ser iniciada na justiça comum. Os dois lados se dizem lesados.
A Traffic reclama de não ter recebido a prioridade para negociar contratos de patrocínio do espaço master na camisa do Flamengo, do qual teria direito a uma parcela. O clube carioca assinou com a Procter & Gamble, intermediado pela 9ine, empresa do ex-atacante Ronaldo. O projeto de fidelidade e sócio-torcedor do clube, que seria administrado pela Traffic, também não avançou, piorando o ambiente entre as partes.
O Flamengo, por sua vez, cobrará na justiça um valor de até R$ 12 milhões, segundo o iG apurou, pelo não pagamento da Traffic na parcela que lhe cabia no salário de Ronaldinho Gaúcho - cerca de R$ 750 mil por mês -, descumprindo o memorando assinado entre as partes no início de 2011. O clube alegará ter sido prejudicado por cobrir os R$ 4,5 milhões devidos ao jogador pela Traffic.
"Já era esperado. Tentamos de tudo, mas a cada hora aparecia um problema novo. Foram várias reuniões e as coisas não avançaram. A questão agora deverá ser decidida na justiça, já que eles não cumpriram uma obrigação contratual e nós ficamos responsáveis pela parte da Traffic no salário do Ronaldinho", disse o vice-presidente jurídico do Flamengo, Rafael De Piro. 
A Traffic decidiu suspender os pagamentos do atacante do Flamengo em setembro, tentando forçar a assinatura de um contrato entre as partes, já que apenas um memorando ligava Gaúcho ao time carioca. Por não ter um contrato assinado com a Traffic, o Flamengo acredita que poderá ter vantagem em uma possível disputa na justiça.
"Com certeza isso deve nos favorecer. Não existe um contrato, apenas um memorando. E o Flamengo cumpriu o que estava acordado no memorando, enquanto a Traffic suspendeu sua parte de responsabilidade. Vamos procurar nossos direitos", declarou De Piro.
Sem a ajuda financeira do ex-parceiro, o Flamengo terá que buscar alternativas para pagar o salário de R$ 1,25 milhão de Ronaldinho Gaúcho. Até o momento, apenas o patrocínio com a Cosan foi fechado para a temporada. O espaço master segue vago desde o final do Campeonato Brasileiro. 



iG tentou entrar em contato com Fernando Gonçalves, diretor-executivo da Traffic, e com Assis, irmão e empresário de Ronaldinho Gaúcho, mas ambos não atenderam as ligações.

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