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sexta-feira, 30 de março de 2012

Governo se irrita com declarações de Blatter, mas não deve responder


A declaração do presidente da Fifa, Joseph Blatter, de que a entidade quer “quer mais atos, e não mais só palavras” do Brasil na organização da Copa do Mundo irritou o Governo Federal. Escolhido pela presidenta Dilma Rousseff como interlocutor com a Fifa, Aldo Rebelo, ministro do Esporte, esteve em Manaus nesta sexta-feira e passará o final de semana em São Paulo. Ele não se pronunciou sobre as declarações e deve colocar panos quentes no caso.


Apesar disso, o governo irá cobrar a Fifa sobre as palavras duras. Durante a visita de Blatter a Brasília há duas semanas, ficou acertado que tanto governo quanto a entidade evitariam críticas públicas. O lema seria justamente o que Blatter disse na Suíça, que a partir de agora as duas partes iam trabalhar mais junto e falar menos.


Mesmo com novos atrasos na votação da Lei Geral da Copa, a entidade havia se calado sobre o assunto. Em entrevistas recentes, Blatter disse que a Copa seria “excepcional” e que ouviu garantias da presidenta Dilma.
Nesta sexta-feira, entretanto, o número 1 da entidade máxima do futebol mandou um recado para o governo brasileiro e afirmou que Jérôme Valcke será o seu interlocutor Brasil. “Valcke já pediu desculpas. Não há nenhuma mágoa nesse sentido por parte do governo, e este assunto está encerrado”, respondeu sobre o veto dos brasileiros a Valcke.

No início de março, Valcke afirmou que o Brasil precisava de um “chute no traseiro para acelerar” a organização da Copa do Mundo. A declaração irritou o governo, que chegou a divulgar que o dirigente não seria mais aceito como interlocutor da Fifa. 
Valcke é o principal executivo da organização do Mundial. Foi assim na África do Sul. Assim como no Brasil, não poupou os africanos de críticas durante a organização do torneio. 

O incidente com o governo brasileiro levou Valcke a adiar uma viagem ao Brasil, que, segundo a Fifa, deverá acontecer nos próximos meses. 

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