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quinta-feira, 8 de março de 2012

Ricardo Teixeira pede licença da CBF; Marin assume interinamente


O presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira, anunciou nesta quinta-feira que deixará o cargo por 30 dias. O cartola informou aos presidentes de federações que pediu uma licença temporária por motivos médicos. Teixeira indicou o vice-presidente da entidade, José Maria Marin, como seu substituto. 



"Ele avisou a gente hoje (quinta-feira). Vejo como uma coisa normal. Espero que ele volte", afirmou aoiG o presidente da Federação Paulista de Futebol, Marco Polo Del Nero. Pelo estatuto da CBF, Teixeira poderia escolher um dos cinco vice-presidentes para assumir o cargo. "Ele que decidiu pelo Marin. Acho justo", completou Del Nero.
Segundo o presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Francisco Novelletto, a licença será de 30 dias. "Recebi um informe da CBF bem sucinto. A licença é por 30 dias. Agora assume o Marin porque é quem o presidente quis. Ele sempre indica o Mari", afirmou ao iG Novelletto. 

Há 23 anos à frente da CBF, Teixeira tem mandato até 2015. Em fevereiro surgiram boatos de que o cartola, envolvido em denúncias de corrupção e com pouco trânsito no Governo Federal e na Fifa, poderia abandonar o cargo.

MedalhaNovo presidente interino da CBF, José Maria Marin já foi presidente da Federação Paulista de Futebol e governador de São Paulo. O cartola é o primeiro nome na linha sucessório de Teixeira caso o presidente da CBF deixe o cargo. Aos 79 anos, ele é o vice-presidente mais velho da entidade, o que lhe garante, de acordo com o estatuto da CBF, o direito a substituir o número 1 da CBF se Teixeira renunciar.
Curiosamente, pouco antes de voltar à berlinda como nome forte para suceder Ricardo Teixeira no comando da CBF, Marin voltara a experimentar a popularidade. No entanto, por uma razão bem menos lisonjeira.
No dia 25 de janeiro, ele foi flagrado pelas câmeras de TV embolsando (literalmente) uma das medalhas destinadas aos jogadores do Corinthians, campeão da Copa São Paulo de juniores.
A Federação Paulista de Futebol informou que o cartola tinha direito a ficar com uma das medalhas, e que preferiu tal gesto a colocar o prêmio no pescoço sem merecê-lo. Seja como for, a ligeireza e a discrição com a qual colocou o objeto no bolso o fizeram virar alvo fácil das redes sociais, que não perdoaram a atitude.


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