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sábado, 3 de março de 2012

Teixeira diz que lentidão é “democracia” e pede respeito da Fifa

Ricardo Texeira entrou no debate travado neste sábado entre o secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke, e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo. O presidente da CBF tomou partido do governo em nota oficial publicada no site da entidade, na qual atrela a lentidão das obras da Copa de 2014 ao regime democrático brasileiro. No texto, o cartola fala grosso e cobra respeito ao "país e seus três poderes", destacando a força econômica do Brasil e prometendo uma Copa "impecável, inesquecível".
“Algumas questões na organização da Copa do Mundo podem parecer que avançam lentamente. Mas em todo processo democrático as discussões devem ser amplas e sempre levar em conta os interesses do povo. O Brasil não tem um dono, é uma democracia sólida e reconhecida mundialmente. O país e seus três poderes devem ser respeitados sempre”, escreve o dirigente, que está à frente da CBF desde 1989.
Em defesa dos organizadores do próximo Mundial, Ricardo Teixeira lembra que o Brasil é uma das seis maiores economias do planeta e, ao contrário de outros países, não passa por uma grave crise. Diz ele que o Brasil "segue crescendo enquanto a maior parte do mundo atravessa uma grave crise".
Texeira diz compreender as manifestações da Fifa, a quem pede calma. “As preocupações da Fifa em relação aos preparativos de todas as Copas do Mundo são naturais e legítimas. Mas a entidade pode ficar tranquila porque o Brasil e seu povo têm competência e seriedade para organizar uma Copa do Mundo impecável, inesquecível”.
O dirigente ainda ressalta a luta política para trazer a Copa ao Brasil, que a recebeu anteriormente em 1950. “Ela acontecerá no Brasil e não será por acaso. Veio através de uma construção política que possibilitou o rodízio de continentes. Chegou à América do Sul pela sua força de nove títulos mundiais. Foi confiada ao país mais vitorioso da história das Copas, o único que disputou todas as edições do torneio”.
                                                                                             A nota termina com uma referência à população. “A Copa do Mundo de 2014 acontecerá no Brasil porque assim querem o Governo Federal, o COL e a CBF, mas acima de tudo, por merecimento", diz. "O povo brasileiro (...) receberá com extremo orgulho, 64 anos depois, a maior festa do futebol mundial”, concluio texto.

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