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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Cartola diz que Neymar dá "saltos mortais" e chama árbitro de "boboca"


Existe uma convicção no São Paulo de que o lateral Piris não cometeu nem falta no lance em que derrubou Neymar após ser driblado pelo atacante e punido com o cartão amarelo. Mas a culpa não é atribuída ao jogador do Santos. Na visão da cartolagem são-paulina, era obrigação do árbitro Paulo César de Oliveira avaliar melhor a jogada durante a derrota tricolor por 3 a 1 para o rival , no último domingo, que terminou com a eliminação da equipe do Morumbi do Paulistão.
"O nosso lateral direito foi vítima no momento do amarelo. O Piris foi na bola, o cartão foi injustificado. Mas não condeno o Neymar, ele tem que dar saltos mortais. O juiz que tem obrigação de identificar isso. Se o juiz é boboca, não poderia estar apitando", esbravejou o dirigente.
A reclamação parte também da comissão técnica. Depois da derrota, foi lembrado que o volante Cícero levou cartão por contestar à advertência a Piris e, no final do clássico, acabou sendo expulso ao receber outro amarelo, este último por falta em Neymar. A impressão é de que o contestado cartão a Piris minou a parte psicológica do São Paulo - além da marcação do pênalti de Paulo Miranda em Alan Kardec com menos de dois minutos de jogo.
"Se o árbitro não tem inteligência para distinguir o que é falta e o que é encenação, o problema é do árbitro, não do jogador. Os jogadores têm seus momentos de ator como recurso e isso é válido", continuou Jesus Lopes, admitindo que até atletas de seu clube exageram na queda após serem tocados.
"A reclamação de enfeitar a falta existe desde a primeira vez em que Charles Miller pisou em um gramado. Com o Pelé era assim também, falavam que ele fantasiava. Mas faz parte do jogo. O próprio Luis Fabiano faz suas encenações de vez em quando", confessou o vice-presidente.
O que o dirigente do São Paulo discorda é da acusação de rodízio de faltas em Neymar. Jesus Lopes não considerou nenhum choque com o astro violento, mesmo quando Piris levantou o adversário pela primeira vez, no meio-campo, antes da sequência de dribles que lhe rendeu cartão - o santista partiu para cima do paraguaio com a bola como resposta à entrada anterior.
"Tenho dificuldade em avaliar (se o Neymar apanha bastante) porque não acompanho minuciosamente os lances do Neymar. Vi que bateram bastante nele na Bolívia (na derrota santista para o Bolívar, na última quarta-feira, pela Libertadores). Mas, por parte do São Paulo, não teve rodízio. Não me lembro de nenhum lance forte ontem (domingo). Foi um jogo disputado com lisura", concluiu o cartola.

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