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sábado, 28 de abril de 2012

Muricy aprova Guardiola na Seleção e descarta brasileiro no Barça

Muricy entende que o Brasil não pode desprezar a oportunidade de contar com Guardiola. Foto: Ricardo Saibun/Santos FC/Divulgação
Muricy entende que o Brasil não pode desprezar a oportunidade de contar com Guardiola.

Muricy Ramalho estranhou o anúncio nesta sexta-feira da saída de Pep Guardiola do Barcelona, adversário na final do último Mundial de Clubes, em dezembro, no Japão. O treinador santista afirmou estar surpreso com ao "trabalho curto" para os moldes europeus, de quatro anos, e que aprovaria o espanhol à frente da Seleção Brasileira.
"Existe a possibilidade, sim, a Seleção trabalha com os melhores do mundo e não podemos desprezar (essa chance). Acho que o Brasil chega forte para 2014", disse.
"É um treinador que pelo que fez chama a atenção, admiramos muito. Tive a felicidade de trabalhar contra e ele e vi que era um grande treinador, um cara muito valorizado, mas no momento o Brasil já tem alguém que deverá ir até 2014", completou.
O clube catalão agradeceu a Guardiola pelos 13 títulos conquistados em quatro anos e ainda o citou como "o melhor treinador da história do clube". Ele será sucedido por Tito Vilanova, treinador da base do próprio Barcelona. Muricy diz não ter ambicionado a vaga e acredita que os treinadores brasileiros sequer tenham sido cotados para o cargo.
"Nunca passou pela minha cabeça (o Barcelona) porque tenho contrato com o Santos. Seria uma coisa diferente trabalhar fora do País, algo importante, mas notamos que eles possuem uma escola e tem treinadores que estão lá há algum tempo, então acho difícil para um brasileiro até porque os que foram para a Europa não se deram bem", disse.
O Santos perdeu por 4 a 0 para o Barcelona de Guardiola na decisão em Yokohama, no Japão. Na ocasião, dias antes da partida, Muricy afirmou que "trabalhar na Europa é mais tranqüilo" e que os treinadores europeus "só ganharão um 10" quando forem campeões no Brasil".
Nesse ano, no entanto, Muricy afirmou utilizar parte do aprendizado no revés, como a posse de bola santista, aumentada consideravelmente nos jogos, e o ritmo de concentrações, diminuído, baseado no modelo imposto por Guardiola.

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