O Flamengo se arma para entrar forte na briga judicial contra Ronaldinho Gaúcho, que assinou contrato nesta segunda-feira com o Atlético-MG. Em uma dessas frentes, o clube da Gávea promete ter a ajuda de jogadores que atuaram com R10 durante a sua passagem pelo clube.Segundo jornal O Globo, atletas do atual elenco e funcionários também serão convidados para testemunhar o comportamento pouco profissional do ex-capitão do time.
De acordo com o vice-presidente jurídico Rafael de Piro, alguns já se colocaram à disposição para contar à Justiça o que viram. “Isso deve acontecer durante o processo. As provas testemunhais são importantes. Gente que trabalhou e conviveu com Ronaldinho.
Funcionários do clube, incluindo jogadores e também ex-funcionários”, comentou o dirigente.
Segundo de Piro, o fato de o Flamengo ter amenizado as indisciplinas do craque não prejudica a tese de que Ronaldinho teve comportamento ruim e, por isso, não seguiu o contrato de imagem. “Os fatos são públicos. Havia a expectativa de que ele voltasse a ser o que era, salvando sua imagem e a do Flamengo”, disse.
Uma das provas que o Flamengo acredita ser importante é um vídeo que mostra Ronaldinho se encontrando com uma mulher na concentração do clube, em Londrina, em janeiro. As imagens vazaram nesta segunda-feira e desmentem o jogador. Em entrevista à TV Globo no domingo, ele afirmou que apenas conversou com a pessoa no hotel. O horário da gravação, no entanto, mostra que Ronaldinho entrou no quarto da mulher às 23h e saiu somente às 9h do dia seguinte.
Essa é somente mais um trunfo que o Flamengo tem para derrubar a liminar que libera o meia-atacante para atuar por outra equipe. O departamento jurídico do clube está colhendo provas para obter vitória na Justiça e não descarta ir à Fifa para reaver seus direitos sobre Ronaldinho Gaúcho. “Vamos aguardar a decisão judicial. Caso não seja favorável, vamos recorrer a Fifa sim”, disse Rafael De Piro ao UOL Esporte nesta segunda-feira.
Ronaldinho encerrou seu vínculo com o Flamengo na última quinta-feira. Ele cobra uma dívida de R$ 40.177.140,00 e conseguiu a vitória na Justiça na 9ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro.
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