A coletiva de imprensa da manhã desta sexta-feira estava marcada para a oficializar a apresentação de Cáceres no Flamengo. No entanto, as respostas do diretor executivo Zinho sobre reforços e continuidade de Joel acabaram deixando o jogador paraguaio esquecido. Além disso, o volante não teve camisa oficial para vestir e segue sem documentos no Rio de Janeiro.
Apesar dos fatos, Zinho tomou a palavra, exaltou o jogador e explicou a sua situação curiosa no clube.
"Ele veio sem a camisa oficial porque ainda não escolheu seu número. Com o número e camisa já feita e vamos colocar uma foto oficial no site. Tem a questão do visto também. Hoje [sexta-feira] ele está retornando ao Paraguai. Amanhã [sábado] vai dar entrada no documento necessário para o visto e espero que seja liberado isso já na segunda-feira. Na terça ou quarta, assim que puder, ele já estará treinando com o grupo", explicou o dirigente.
Em seguida, Cáceres falou aos jornalistas sobre suas primeiras impressões sobre o clube, apostou no retrospecto favorável de paraguaios no rubro-negro e destacou a pressão que irá encontrar no Flamengo.
"Flamengo é uma equipe muito grande mundialmente. Já sei da pressão que vou encontrar aqui e estou preparado para enfrentar isso. Meu pai falou do Reyes [zagueiro do Flamengo na década de 70]. Eu sei que ele jogou muito. Espero repetir esse sucesso de jogadores do meu país. É uma grande mudança de vida, mas acredito que vai dar certo", disse o tímido jogador.
Apesar das poucas palavras, ele foi taxativo e disse mais uma vez que deseja jogar o quanto antes. "Estou muito bem fisicamente, até porque meu último jogo foi há oito dias. Acredito que não perdi nada neste tempo e quero jogar logo", disse.
Com a volta programada para o meio da próxima semana, a expectativa é que Cáceres possa atuar já no outro domingo, contra o Bahia, em Pituaçu. Ele tem até a próxima sexta-feira para regularizar sua documentação junto a CBF e entrar em campo pelo Flamengo na sequência do Campeonato Brasileiro.
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