Depois de encaminhar as conversas com o Wolfsburg por Diego, o Flamengo também avançou a negociação com o jogador. O clube elaborou uma planilha, que foi mostrada aos alemães, na qual os vencimentos que serão pagos pelo Fla ao meia estão incluídos em uma faixa inferior a R$ 600 mil, valor estipulado pelo diretor de futebol, Zinho, como teto para o futuro camisa 10.
O jogador, porém, não deixará de receber a totalidade do salário no Wolfsburg que auxiliará o Fla.
O clube alemão já contava com o auxílio da Adidas para completar o salário de Diego. Quando ele jogava pela Juventus (ITA), os vencimentos superavam as cifras de 5 milhões de euros (R$ 12,4 milhões) por temporada. O Wolfsburg é responsável por cerca de 4,5 milhões de euros (R$ 11,2 milhões) e o restante é desembolsado pela fornecedora de material esportivo do clube e de Diego.
O Wolfsburg está colaborando para ratificar o desejo de Diego de voltar para o Brasil e o valor de compra estipulado pelos alemães (R$ 40 milhões), neste momento, pode não ser um entrave na transação.
Apesar de exigirem uma negociação pelo mesmo valor que compraram o meia da Juventus, em 2010, os alemães estão com crédito extraorçamentário em função do superávit que o clube teve com as vendas na temporada 2010/2011.
Só naquela época, foram mais de 59 milhões de euros (R$ 147 milhões) gerados como receita após negociações de jogadores.
O Wolfsburg é um clube empresa e todo seu orçamento é bancado pela Volkswagen. Geralmente, o excedente ao plano financeiro é usado para contratações.
Por ora, Diego segue na capital paulista, onde faz tratamento de uma inflamação do tendão no joelho esquerdo com o fisioterapeuta do São Paulo, Luiz Rosan.
Espaço na camisa foi oferecido
Uma das possibilidades apresentadas pelo vice de finanças, Michel Levy, ao Wolfsburg, foi ceder o espaço principal da camisa do Flamengo à Volkswagen, dona do clube alemão, em troca do pagamento da totalidade dos salários de Diego até o fim da temporada. Depois, o Rubro-Negro teria de arcar com os vencimentos.
Essa proposta, porém, causou uma saia-justa internamente no Flamengo. Isso porque pessoas de alas distintas do clube questionam Michel Levy, alegando que ele não teria o poder de oferecer o patrocínio master do clube sem avisar os Conselhos de poder.
A condição colocada como parte da negociação foi reprovada pela cúpula de futebol do clube. Desde o início desta temporada, o Flamengo está sem o patrocínio principal da camisa. Não há previsão para fechar um acordo.
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