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sexta-feira, 19 de abril de 2013

Atrás de substituo para Dedé, cúpula do Vasco mantém contato com Palmeiras



A venda de Dedé para o Cruzeiro foi avaliada como uma necessidade, num momento em que a saúde financeira do Vasco ainda exige cuidados mínimos. Mas o trio Renê Simões, Ricardo Gomes e Paulo Autuori já pensa em peças de reposição para o elenco cruz-maltino, e com urgência. O diretor executivo de futebol, aliás, afirmou que já está em contato com outros clubes, sendo um deles o Palmeiras.
- O Palmeiras também tem interesse em jogador do Vasco, pois pode inscrever dois atletas na próxima fase da Libertadores. O Juninho era um nome que gostaríamos muito, mas ele virou titular e não pensa em sair. Estou conversando com o Brunoro - afirmou René, referindo-se ao diretor de futebol do clube alviverde.
Cientes das dificuldades de reforçar a zaga com um nome à altura de Dedé, negociado junto à Raposa por cerca de R$ 14 milhões, a cúpula de dirigentes vascaínos planeja realizar as chamadas "contratações pontuais". René garante que a discussão sobre o assunto é ampla, envolvendo sempre Ricardo Gomes e Autuori.
De imediato, o que se tem certeza é do empréstimo do meia Alisson junto ao Cruzeiro. O garoto de 19 anos é o primeiro de três nomes envolvidos no acordo que levará Dedé para Belo Horizonte nesta quinta-feira. Os outros ainda não estão confirmados, mas o atacante Wellington Paulista pode ser um deles.
- O Vasco vai ao mercado, estamos fazendo os contatos. O Alisson é certo. Os outros estamos analisando com calma. Vamos pensar com o Paulo Autuori e fazer as contratações pontuais para o Brasileiro e a Copa do Brasil - afirmou René Simões.
Em relação ao dinheiro recebido na venda de Dedé, o diretor-geral do Vasco, Cristiano Koehler, afirmou nesta quinta que a quantia será destinada integralmente ao pagamento de dívidas do clube. O dirigente admitiu que as pressões têm sido grandes de todos os lados. Além dos salários atrasados, o Cruz-Maltino tem receitas bloqueadas de sua patrocinadora. A expectativa é de que a venda de Dedé seja o ponto de partida para que sejam encontradas novas fontes de receita futuras.
- Vai integralmente para pagar salários de fevereiro e março, fundo de garantia, credores, acordos, impostos correntes e fornecedores. Existia uma necessidade disso. Isso nos permite buscar fôlego para encontrar alternativas financeiras nesse período, outras fontes de receita. É um plano emergencial, porque no dia 20 de maio já vencem os salários de abril. Podemos resgatar parcialmente a credibilidade e as condições de ir ao mercado, sentar com novos atletas e mostrar que o Vasco está mudando e colocado as contas em dia - explicou Koehler.
 

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