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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Acostumado a comparações, Maxi sonha em jogar com primo Messi pelo Newell's

Independentemente do que conquistar no futebol até se aposentar, Maxi Biancucchi está fadado a ser conhecido como o primo de Lionel Messi, único a ganhar quatro vezes, por enquanto, o prêmio de melhor jogador do mundo. O parentesco com o astro do Barcelona e a artilharia parcial do Campeonato Brasileiro, com seis gols, chamaram a atenção da imprensa espanhola após o atacante do Vitória marcar duas vezes diante do São Paulo, na semana passada. "O primo de Messi, artilheiro no Brasil", estampou, por exemplo, o jornal "Marca".
Em entrevistas durante esta semana, ele chegou a se incomodar com as questões sobre o parente ilustre, mas garantiu não ser um comportamento padrão: "Estou acostumado com isso. Ele é diferenciado, o melhor do mundo. Não me preocupo com isso (comparações), sei o que ele representa. As comparações são até injustas de certa forma. Tento fazer meu trabalho sem ficar com ele na cabeça", disse Biancucchi.
Lionel e Maxi são primos por parte de mãe. O contato entre eles já foi maior, mas atualmente se restringe a reuniões familiares. No fim de 2012, Biancucchi aproveitou as férias de dezembro para ir a Barcelona visitar Messi na mesma semana em que ele se tornou o jogador com mais gols marcados num mesmo ano, superando os 85 de Gerd Müller em 1975 - o argentino anotou 91 tentos em 12 meses. "Passamos o Natal juntos, foi a última vez que nos vimos. Agora ele tem uma família, vida agitada, então é normal que tenha pouco contato. Durante a pausa para a Copa das Confederações trocamos mensagens pelo celular. Ele sabe que estou jogando no Brasil e em boa fase", assegurou.
Nascidos em Rosario, os primos dividem a paixão pelo Newell's Old Boys, onde Messi começou a jogar, ainda criança - Biancucchi iniciou a carreira pelo San Lorenzo. O astro do Barcelona já manifestou vontade de voltar ao clube antes de se aposentar. Maxi compartilha do mesmo desejo. É possível que formem uma dupla de ataque futuramente? "Seria um sonho único", resumiu. "Nem em sonho imaginei jogar ao lado dele. Para acontecer isso é difícil, mas nunca se sabe", analisou o atacante do Vitória, de 29 anos, três a mais do que Messi.
Biancucchi acompanhou com atenção a eliminação do Newell's para o Atlético-MG nas semifinais da Copa Libertadores deste ano e lamentou que o time argentino continue sem vencer o torneio continental - foi vice duas vezes, em 1988 e 1992. "Foram jogos difíceis, e no melhor momento do Newell's na partida saiu o gol de Guilherme (que levou a decisão da vaga para as penalidades). Ali era só controlar mais o jogo e ir para a final, mas não deu", lamentou.


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