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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Em sua 3ª crise no Corinthians, Tite não tem demissão nem cogitada por diretoria


A derrota para o Luverdense na partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil escancarou  um novo momento conturbado no Corinthians de Tite. No cargo desde outubro de 2010, o técnico sobreviveu a duas fases ruins neste período (derrota para o Tolima na Libertadores de 2011 e queda de rendimento no Brasileiro daquele ano), foi contestado por muitos torcedores, mas foi bancado pelo diretoria. E é este o caso neste novo princípio de crise.
O presidente Mário Gobbi não vai mudar o comando do time mesmo em caso de eliminação para o time da Série C na próxima quarta-feira no Pacaembu. O contrato de Tite com o clube é válido até 31 de dezembro e a intenção do presidente corintiano é renová-lo por mais uma temporada, até o fim do seu mandato. 
"Já demonstrei inúmeras vezes que gostaria muito que ele ficasse mais um ano conosco ao final da gestão nossa. Nós conhecemos bem ele, os métodos dele, sabemos que ele só vai aceitar falar de renovação mais lá na frente. Tudo tem a sua hora o seu momento. mas que ele fique e faremos de tudo para ele ficar", disse Gobbi antes da derrota para o Luverdense. Nesta quinta-feira, ao iG , diretores do clube confirmaram que o presidente não mudou de opinião por conta da derrota em Lucas do Rio Verde. 
A justificativa para não mudar o comando do time está na campanha no Campeonato Brasileiro. O Corinthians está numa boa posição (é o quarto), não perde um jogo do torneio há oito rodadas, tem a melhor defesa (6 sofridos em 15 jogos) e, na avaliação da diretoria, Tite, por seu histórico em momentos ruins, tem condições de fazer o time render mais no ataque (é o quinto pior com 14 em 15 jogos).

Após a derrota para o Tolima, em fevereiro de 2011, Tite foi bancado e conseguiu levar a equipe à final do Campeonato Paulista. Naquele ano, depois de um ótimo início no Campeonato Brasileiro (nove vitórias e um empate em 10 rodadas), o time caiu de produção, deixou a liderança, enfrentou protestos da torcida no CT e conseguiu se reconduzir para o título nacional. Vieram as conquistas da Libertadores e do Mundial em 2012, a lua de mel com a torcida, mas a apatia do time nos últimos jogos voltou a provocar a insatisfação de boa parte dos corintianos. Nada, porém, que faça a diretoria pensar em mudanças no comando da equipe. 

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