Por volta das 13h30 desta quarta-feira, Ricardo Gareca, ex-Vélez Sarsfield, pousou em solo paulista. Do aeroporto, foi direto para o Palmeiras, onde assinará seu contrato para assumir o comando da equipe alviverde. Perto de anunciar o substituto de Gilson Kleina, Paulo Nobre foi voto vencido dentro do clube na escolha do técnico, segundo informações de pessoas próximas à gestão.
Durante todo o processo de entrevistas e definição do perfil do novo treinador, que durou quase duas semanas, o presidente do time palestrino defendeu a contratação de profissionais brasileiros com o argumento de que um estrangeiro teria dificuldades para se adaptar e essa não seria uma boa hora de realizar esse tipo de experiência.
Depois de diversas reuniões com outros membros da diretoria e do próprio conselho palmeirense, Nobre foi convencido de que valeria a pena tentar. A principal justificativa utilizada pelos defensores do argentino foi de que a parada para a Copa do Mundo daria esse tempo para o técnico, serão mais de 30 dias de entrosamento.
Por isso também que o nome do treinador da seleção chilena chegou a ser cogitado, mas deixado de lado rapidamente, já que o Jorge Sampaoli estará atuando durante o Mundial e não teria o mesmo período de adaptação que Gareca.
O ex-comandante do Vélez Sarsfield estava cotado também assumir o Racing, da Argentina, mas preferiu tentar esse novo desafio no país vizinho. Nos termos acordados com o alviverde, o novo técnico receberá cerca de R$ 200 mil por mês, mais o valor que poderá receber se cumprir as metas estabalecida pela diretoria, da mesma forma que Kleina já trabalhava.
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