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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Santos diz 'não' a Ganso e DIS fica com 55% do meia



O Santos recusou a compra dos 10% dos direitos econômicos de Ganso, por R$ 5 milhões, e enviou a resposta formalmente ao meia, nesta segunda-feira. Desta forma, a DIS, empresa que agencia a carreira do camisa 10 e está em briga judicial com o clube pelos próprios direitos do atleta, ficou com o montante e vira majoritária nos direitos, com 55% contra 45% do Alvinegro.

Apesar disso, o clube não perde o direito de negociar o atleta, ou tão pouco fica "refém" das vontades da empresa, já que possui os direitos federativos de Ganso.



O "não" ao craque foi confirmado pelo vice-presidente Odílio Rodrigues Filho. Ele assegura, porém, que isso não significa que o clube não quer mais o jogador.
- Foi entregue hoje e declinado o interesse. Quando divulgarmos a carta, entenderão os motivos, mas isso não quer dizer que estamos querendo a saída do Ganso. Só não vimos a necessidade de comprar os 10% dos direitos. Contamos com ele para o centenário e isso não inviabiliza nada (na conversa para renovação em janeiro) - explica o dirigente.

Ainda no Japão, durante a disputa do Mundial, Ganso confirmou que venderia seus direitos para a empresa, mas chegando ao Brasil voltou atrás e desmentiu a própria versão, corrigindo dizendo que havia um "pré-acerto".

acordo entre meia e DIS já estava feito antes do Mundial, mas não havia sido assinado. No entendimento dos advogados da DIS, não haveria a necessidade de notificação ao clube pela negociação.
O Santos, porém, bateu o pé e exigiu a formalidade, que foi executada na semana passada por Ganso, por meio de uma carta oficial.

A resposta, assinada e escrita pelo presidente Luis Alvaro Ribeiro, já estava pronta desde a semana passada, mas como Ganso estava em Florianópolis e ninguém do seu staff poderia recebê-la, só foi entregue hoje.
- Já protocolamos a nossa resposta e foi enviada a ele. Está muito bonita, dirigi ao meu amigo Ganso. Não posso falar qual é a resposta, isso diz respeito a nós - despistou o presidente, em contato com a reportagem na última semana.

Após receber proposta de R$ 4 milhões parcelados da BWA para a compra dos 10%, Ganso propôs o negócio a DIS, que se dispôs a cobrir à vista por R$ 5 milhões. O meia, então, concordou com a negociação.

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