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sábado, 12 de abril de 2014

Cruyff alivia e diz que Neymar é “vítima” da diretoria do Barcelona

Um dos maiores jogadores da história do futebol e presidente de honra do Barcelona, o holandês Johan Cruyff nunca escondeu sua insatisfação com a chegada de Neymar ao clube catalão. Nesta quinta-feira, porém, ela foi sobreposta pela má relação que o ex-atleta tem com o antigo presidente do Barça, Sandro Rosell. Em evento realizado na Catalunha, o ídolo culé afirmou que o brasileiro nada mais é do que "vítima" da péssima gestão feita pela diretoria azul-grená nos últimos anos.
Cruyff também aproveitou a oportunidade para esclarecer que nunca teve nada contra o camisa 10 da seleção brasileira. "Um dia disse alguma coisa de Neymar e depois afirmaram que eu critico Neymar. Ele é o grande prejudicado de tudo o que está acontecendo. É a vítima. É vítima do dinheiro de seu empresário e da atual gestão do clube", declarou o maior jogador holandês de todos os tempos.
Desde que foi confirmada a contratação de Neymar pelo Barcelona, em julho do ano passado, Johan Cruyff "nadou contra a maré" e se consolidou como um dos principais críticos à transferência do brasileiro. De acordo com ele, o clube catalão já possuía um craque como Lionel Messi em seu elenco e, assim, não precisaria desembolsar uma grande quantia em dinheiro para trazer o jovem do Santos. Em um momento, o holandês afirmou que o problema do Barça, que vive momento financeiro e técnico delicado, eram os altos salários de Neymar.
Nesta quinta, porém, ele foi além e deu a entender que as contratações feitas pelo Barcelona não passam pelo crivo do treinador Gerardo ‘Tata’ Martino. Neymar, desejado pelo clube catalão, que tinha prioridade na sua compra desde 2011, seria um exemplo desta prática da diretoria azul-grená. Ela, aliás, foi duramente criticada pelo ex-camisa 14 da seleção holandesa.
"Já digo há muito tempo: quem decide no vestiário é o treinador, mas há quatro anos não é o técnico que decide no Barça. Portanto, o que está acontecendo é algo ilógico", disparou Cruyff, que seguiu defendendo o comandante argentino. "Ele está fazendo tudo o que pode à frente do time do Barcelona. É sempre difícil trabalhar quando você não tem o poder de mandar", decretou o holandês, um dia depois de ver os catalães caírem para o Atlético de Madri, clube com folha salarial extremamente menos, nas quartas de final da Liga dos Campeões da Europa.

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