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domingo, 30 de novembro de 2014

CHAPE APROVEITA A BOLA AÉREA, FAZ 3 A 0 E AUMENTA CRISE DO ATLÉTICO-PR

Comemoração do Chapecoense contra o Atlético-PR (Foto: Jardel da Costa / Agência estado)
Chapecoense e Atlético-PR entraram em campo em busca de recuperação no Campeonato Brasileiro. Vinham de dois jogos sem vencer e apostaram as fichas no setor ofensivo. E o que fez a diferença na Arena Condá na noite desta quarta-feira foi a bola aérea. Com dois gols de cabeça, o Verdão abriu o caminho para a vitória de 3 a 0 sobre o Furacão, pela 24ª rodada. As equipes fizeram um confronto aberto, com chances para os dois lados. Bruno Silva, Camilo e Leandro balançaram a rede do gol defendido por Weverton.
A mudança na formação da Chape deu certo. No treinamento da véspera da partida, o técnico Jorginho abriu mão de três volantes e esboçou o time com dois meias: Zezinho e Camilo. A dupla correspondeu em campo e aproveitou as falhas da defesa do oponente. O Furacão mostrou ímpeto ofensivo no início do duelo, mas diminuiu o ritmo com o passar do tempo e, principalmente, os gols da equipe mandante.
O resultado deu fôlego para o Verdão do Oeste na tabela de classificação. Com 27 pontos, ocupa momentaneamente a 14ª posição e está com apenas um ponto a menos que o Atlético-PR, o 13º colocado. A Chape volta a campo neste sábado, quando reencontrará Gilmar Dal Pozzo, técnico que comandou a ascensão do time à elite do futebol nacional e hoje está no Criciúma. O jogo será às 18h30 na Arena Condá. Já o Atlético-PR, que perdeu quatro de suas últimas cinco partidas,  enfrenta o Corinthians no domingo, às 16h, na Arena da Baixada.
O jogo
As duas equipes não hesitaram. Chapecoense e Atlético-PR saíram para o jogo e protagonizaram um primeiro tempo movimentado, com muitas finalizações. Nervoso, o mandante errou passes simples nos minutos iniciais e deu chances ao adversário. Numa das jogadas do Furacão, Marcelo foi lançado cara a cara com Danilo e tentou driblar o goleiro. Jaílton cortou.
Só que o Verdão descobriu o ponto fraco dos paranaenses: a bola aérea. E foi cedo. Com nove minutos, após cobrança de escanteio, Bruno Silva subiu mais alto que os marcadores e testou a bola para o fundo das redes. O gol tranquilizou o grupo do oeste catarinense e obrigou o oponente a sair desesperado para o setor ofensivo. Daí, foi bola cá e lá. Um atacava e o outro assustava com as saídas rápidas de contragolpe.
O Atlético-PR voltou melhor do intervalo, pelo menos no começo da etapa final. Foi para cima e assustou o goleiro Danilo. Mas a Chape tratou de equilibrar o duelo em seguida, com a articulação da dupla Zezinho e Camilo, e levou o adversário para seu campo, aliviando a pressão sobre a defesa. As jogadas pelo alto seguiram incomodando a equipe do técnico Claudinei Oliveira. Aos 20 minutos, Zezinho alçou a bola no segundo pau com categoria. Camilo estava bem posicionado para meter a cabeça: 2 a 0.
A partir do segundo tento, o time de Jorginho passou a administrar o resultado, enquanto o Furacão tentava o gol. Mas cabia mais para a Chape. Aos 43, o lateral Ednei fez linda jogada pelo lado direito e tocou na pequena área, onde estava Leandro para finalizar e completar o placar. Aí a torcida explodiu na Arena Condá e começou a gritar "olé, olé".

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