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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Após ceder Ney Franco, CBF está perto da contratação de Milton Cruz

Desde que assumiu, presidente da CBF deseja contar com Milton na Seleção Brasileira. Foto: Fernando Borges/Terra
Desde que assumiu, presidente da CBF deseja contar com Milton na Seleção Brasileira.

Ney Franco chegou ao São Paulo por meio de um acordo político entre Juvenal Juvêncio, presidente do clube tricolor, e José Maria Marin, mandatário da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). E a compensação por perder o coordenador das categorias de base da Seleção é a contratação do coordenador técnico do time, Milton Cruz. O acerto está bem próximo.
"Estamos negociando já há algum tempo, mas ainda não tem nada certo", limitou-se a dizer Milton Cruz em rápida conversa no CT da Barra Funda. O ex-atacante, maior elo do elenco são-paulino com a diretoria, não quis se estender sobre o cargo que deve exercer.
O maior entrave para a saída do coordenador técnico que trabalha entre os profissionais do São Paulo desde 1996 - chegou a ser liberado por um período, mas no início do século passou a ser peça importante na comissão técnica - está exatamente em abandonar o clube. As diretorias conversam sobre a remota possibilidade de ele ter dois empregos, algo que a CBF reprova.
Desde quando assumiu a presidência da entidade, há quatro meses, Marin, ex-jogador do São Paulo, quer Milton Cruz como funcionário. E deseja que o ainda coordenador técnico trabalhe integralmente na coordenação das Seleções. A chegada dele à CBF independe de Mano Menezes conquistar o ouro olímpico em Londres.
Ney Franco se manteve afastado, inclusive, da definição da saída da Seleção Brasileira Sub-20. No ano passado, quando foi procurado pelo São Paulo, nem negociou porque Ricardo Teixeira, então presidente da CBF, se recusou a liberá-lo. Marin, contudo, lhe deu aval para acertar contrato com o diretor de futebol Adalberto Baptista após conversar com Juvenal Juvêncio.
O contato entre Milton Cruz e CBF, agora bem próximo de ser concretizado, já existe desde 2010. Mano Menezes cogitou contratá-lo como auxiliar ao assumir a Seleção e Milton se prontificou a aceitar, prometendo buscar a liberação do São Paulo. Mas o acerto não ocorreu.
Se Mano continuar na Seleção, Milton garante que não teria problema em lidar com ele. Ambos tiveram um entrevero em 2009, quando o São Paulo, comandado interinamente por Milton Cruz - no jogo seguinte à demissão de Muricy Ramalho - perdeu para o Corinthians de Mano. Em meio a uma discussão com a arbitragem, Mano irritou Milton ao dizer que não falaria com um "interino", mas os dois fizeram as pazes pouco depois, segundo o profissional que ainda trabalha no clube paulista.

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