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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Torcida do Coritiba prepara "Inferno Verde" tecnológico para incendiar final


Nos últimos anos, os jogos do Coritiba no estádio Couto Preira tiveram como marca registrada o "Green Hell", ou "Inferno Verde". Trata-se de uma bela festa feita com foguetes e sinalizadores, que iluminam a arena de verde e criam o clima para os jogos decisivos. Com as proibições impostas pelo Estatuto do Torcedor e pela prefeitura de Curitiba, porém, objetos inflamáveis não podem mais entrar no estádio, e o "Green Hell" acabou levando um balde d'água bem fria às vésperas da final da Copa do Brasil, contra o Palmeiras, nesta quarta-feira.
Para contornar o problema e continuar a festa, a torcida do Coritiba buscou o crowdfunding(financiamento feito pelos torcedores via internet) para criar o "Inferno Verde" tecnológico, com uso de luzes de LED e gelo seco. Os torcedores precisavam arrecadar R$ 77 mil para tornar a festa possível, mas juntaram bem mais do que o necessário. Segundo a "ComeçAKI", empresa que viabilizou o projeto, a noite em Curitiba ser inesquecível.

"Serão 120 refletores HQI, daqueles usados em prédios e fachadas, 60 máquinas de fumaça, 120 LEDs, 24 refletores moving head (que se movem), máquina de papel picado... Vai ser um pouco diferente (do "Green Hell original), porque antes era feito na arquibancada, e a fumaça vinha de cima. Esse ("Green Hell" tecnológico) vai ser embaixo. Mas vai dar um efeito legal na entrada do time, com música e etc", diz ao iG Eduardo Nicz, sócio da "ComeçAKI". "Vai ser um espetáculo inédito. A festa que está sendo preparada nunca foi feita no Brasil. O Estudiantes-ARG já fez parecido na final da Libertadores, na Europa já fizeram, mas no Brasil vai ser inovador", assegurou.
Apesar de afirmar que o "Green Hell" tecnológico será um sucesso, Nicz ressalta que nada se compara ao original, que virou marca registrada da torcida do Coritiba: "É diferente, não dá para comparar. Vai continuar causando impacto e emoção, tanto na torcida quanto nos jogadores. Estamos trabalhado para fazer algo no mínimo igual. Mas o 'Green Heel' original era muito 'tesão'. Tinha o envolvimento do torcedor, de segurar a tocha, de ver a noite ficar verde. Isso não vai ter tanto, mas garanto que vai ter um efeito legal", afirma.
CEO da "ComeçAKI", Giuliano Barros comemorou o sucesso da iniciativa e prometeu uma festa inesquecível para quem for ao estádio Couto Pereira. Ao todo, o crowdfunding da torcida coxa-branca juntou R$ 101.103,00 - 131% do necessário. "E esse número ainda vai aumentar, porque tem muito boleto bancário que ainda não caiu. Pode subir mais R$ 5 mil, até R$ 15 mil. Esse valor vai ser utilizado para melhorar ainda mais o espetáculo. O que era para ser uma festa legal vai ser uma festa ainda mais legal", disse o empresário.
Para a festa ficar completa e o "Inferno Verde" ainda mais quente, o Coritiba precisa vercer o Palmeiras por três gols de diferença para reverter a vantagem do adversário e conquistar pela primeira vez o título da Copa do Brasil - novo 2 a 0 leva o duelo para os pênaltis. Os empresários que tornaram possível o "Green Hell" tecnológico possível, contudo, preferem adotar discursos bem diferentes. "Estou torcendo pelos torcedores, para que tenham uma festa inesquecível" diz o imparcial Giuliano. "Vai ser 2 a 0 (para o Coritiba), e, nos pênaltis, o Coxa ganha por 5 a 4, com o Marcos Assunção (volante do Palmeiras) errando o pênalti decisivo", arrisca. Para saber, só ficando de olho no "infernal" Couto Pereira nesta quarta, às 21h50 (horário de Brasília).






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