Seleção da Copa dos Confederações vale menos que Maracanã e Mané Garrincha

A seleção brasileira convocada por Luiz Felipe Scolari nesta terça-feira para a Copa das Confederações tem valor de mercado inferior ao que custaram as obras de reformas do Mané Garrincha e do Maracanã.

De acordo com estudo da Pluri Consultoria, os 23 jogadores da lista de Felipão têm valor somado de 447,1 milhões de euros (R$ 1,162 bilhão). Os estádios da abertura e da final do torneio custaram mais que toda a seleção. O Mané Garrincha, que recebe a abertura do torneio com Brasil e Japão no dia 15 de junho, custou R$ 1,5 bilhão e o Maracanã, palco da final, teve suas obras estimadas em R$ 1,2 bilhão. 

Com atrasos não previstos, nenhum dos dois estádios teve agora um verdadeiro evento teste para a Copa das Confederações. O Mané Garrincha deveria ter sido entregue no final de 2012, mudou-se a data para março, posteriormente para 21 de abril e, por fim, neste sábado, na final do Campeonato Distrital entre Brasiliense e Brasília.

O Maracanã recebeu um jogo festivo entre amigos de Ronaldo e Bebeto no dia 27 de abril, mas apenas metade do estádio foi aberto para um público formado apenas por funcionários das obras e suas famílias. O verdadeiro evento teste para a Copa das Confederações será o amistoso entre Brasil e Inglaterra, no dia 2 de junho, apenas duas semanas antes do jogo entre México e Itália, o primeiro no estádio na Copa das Confederações no dia 16 de junho.

Segundo a Pluri, o jogador mais valioso da seleção é Neymar. O atacante do Santos vale 55 milhões de euros (R$ 143 milhões). Depois dele está Hulk, do Zenit, avaliado em 42,1 milhões de euros (R$ 109,1 milhões). Thiago Silva (R$ 99,8 milhões), Lucas (R$ 96,7 milhões) e Oscar (R$ 84,8 milhões) completam a lista dos mais caros. Todos foram negociados no último ano. 

Depois de Neymar, Leandro Damião é o jogador que atua no Brasil com maior valor de mercado. O atacante do Internacional vale R$ 61,1 milhões de acordo com o estudo. Paulinho, do Corinthians, vale R$ 41,1 milhões. Os jogadores que atuam na Europa equivalem a 66% do total que vale a seleção.