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sábado, 13 de julho de 2013

Apresentado, Juninho critica política interna vascaína, mas reconhece esforço

Humildade, críticas e explicações: estas foram as três palavras que resumiram a coletiva de imprensa do meia Juninho Pernambucano, apresentado no Vasco nesta sexta-feira. Após treinar em São Januário, o jogador falou sobre a sua terceira passagem pelo clube, que convive com crise há muito tempo.
"O Vasco ainda não é o ideal. Acho que os problemas vão aparecer, mas, se os resultados forem bons, vai ficar mais fácil", afirmou o meia, obrigado a dedicar boa parte da coletiva às perguntas sobre sua provável aposentadoria no final deste ano e o seu contrato com o clube.
Garantindo que não receberá nada durante os cinco meses que seguem, tirando os R$ 500 mil que o clube lhe deve, Juninho Pernambucano confirmou a ideia de pendurar as chuteiras. "Depende muito do meu condicionamento físico, mas acho que sim", respondeu.
Além dos 38 anos de idade, Juninho Pernambucano também terá como adversário um já conhecido problema na Colina: a política. "O Vasco vive eterna briga política. Vou continuar sendo alvo de algumas pessoas, principalmente daquelas que vão tentar atingir o presidente", projetou.
No entanto, ele já pôde reconhecer o esforço do presidente Roberto Dinamite e do resto da diretoria. "O momento ainda é difícil, mas existe algo concreto para que tudo mude". Os atrasos salariais, por exemplo, culminaram na saída de Paulo Autuori, hoje no São Paulo, do comando técnico.Descartando uma "aposentadoria bonita", Juninho já se colocou à disposição do técnico Dorival Júnior para o clássico com o Fluminense, dia 21. "Se eu for inscrito, estarei pronto fisicamente para estrear; Uma das coisas que tinha pensado antes de sair era de jogar no novo Maracanã", revelou.
Juninho assinou contrato com o Vasco na manhã desta sexta e fez um treino físico, correndo pelo campo e se exercitando na academia do clube. Neste domingo, o time terá mais um rival pela frente: o Flamengo, às 18h30 (de Brasília), no Estádio Mané Garrincha, em Brasília.
Porém, Juninho Pernambucano terá que lutar pela titularidade, pelo menos se depender dele mesmo. "Eu quero sentir que posso perder a posição, que não sou titular absoluto. Mas é impossível jogar nove jogos em um mês, como no de agosto, por exemplo. Já olhei a tabela".

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