A Copa do Mundo começa em 300 dias. Até lá, seis estádios terão de ficar prontos e obras de infraestrutura são o maior desafio de governos. Os aeroportos das 12 sedes passam por reformas substanciais e são vistos como o principal esforço a ser feito para receber a competição a partir do dia 12 de junho do ano que vem.
“Queremos dotar a infraestrutura aeroportuária brasileira daquilo que é melhor no mundo", disse Moreira Franco, ministro da Secretária da Aviação Civil. O Galeão, no Rio, e o aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, principais portas de entrada para o turista, recebem atenção especial do governo federal.
O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, esteve em audiência no Senado nesta semana e pediu mais agilidade na conclusão dos estádios. “Temos condições de cumprir todos os prazos, mas é preciso destacar que isso vai exigir ritmo maior das obras em relação ao ritmo do presente momento”, afirmou.
O caso mais preocupante na visão de Rebelo é a Arena Pantanal, em Cuiabá, citando que apenas 62% das obras foram concluídas. O governo do Mato Grosso, no entanto, rebateu e apontou evolução de 80% na construção. São Paulo (Arena Corinthians), Curitiba (Arena da Baixada), Porto Alegre (Beira-Rio), Natal (Arena das Dunas) e Manaus (Arena Amazônia) são as outras cidades com obras em andamento.
O Comitê Local da Copa (COL) assiste aos avanços nas obras e cobra agilidade para que os estádios sejam entregues até dezembro, prazo dado pela Fifa para receber os estádios e ter facilitada a venda de ingressos. Sobre a infraestrutura, Ricardo Trade, diretor-executivo do COL, avalia que o legado da Copa do Mundo para as cidades já pode ser celebrado.
"As obras de infraestrutura pelo país só estariam acontecendo por conta do Mundial. "As pessoas falam 'ah, estão gastando com a Copa do Mundo'. Me desculpem ser aqui bastante sincero, mas investimento em obra de infraestrutura, centros de segurança que vão ser feitos em cada uma das 12 cidades, investimento do governo federal, e mais a reforma dos aeroportos são legados importantes e não são gastos. São investimentos que talvez não viessem se a copa não estivesse aí", disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário