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sábado, 16 de novembro de 2013

Cobiçado no Brasil, Tite repete que só aceita oferta do exterior

 
Tite recebeu cinco sondagens de clubes brasileiros enquanto a sua saída do Corinthians ainda não havia sido anunciada. Rejeitou todas. Mesmo com a confirmação de que não permanecerá no Parque São Jorge em 2014, o técnico manteve a postura de respeitar o vínculo criado com os corintianos e só aceita trabalhar em outro time do Brasil após alguns meses.

“Deixo isso bem claro para não ficar pipocando. Faz parte do carinho que tenho por todo o trabalho realizado no Corinthians. Não desrespeito as outras equipes, absolutamente, mas não consigo me desvincular do que fiz aqui. Não sou assim. Meu combustível não é esse”, discursou Tite, que encerrará a sua trajetória como corintiano contra Vasco, Flamengo, Internacional e Náutico, pelo Campeonato Brasileiro.

Os títulos conquistados pelo Corinthians não fizeram Tite ser cobiçado apenas por clubes do Brasil. O técnico também tem duas propostas de times do exterior – uma delas do futebol chinês. “Falei para eles esperarem a definição do Corinthians, que era a minha prioridade. A partir daí, pode haver um acerto”, sorriu, antes de enfatizar que a sua preocupação momentânea é classificar o seu time atual para a Copa Libertadores da América.

Apesar de todas as declarações respeitosas ao Corinthians, Tite não chegou ao ponto de fechar definitivamente as portas em clubes rivais. Citou exemplos de sua própria carreira para não descartar Santos, São Paulo e Palmeiras para sempre. “Procuro vestir a camisa dos clubes em que trabalho, com razão e emoção, mas tenho a responsabilidade de dar exemplos. Falaram as mesmas coisas de mim quando eu estava no Grêmio.

Depois, fui para o Inter, e as pessoas começaram a me ver de uma forma correta. Quando estou no elevador, pais palmeirenses dizem que seus filhos gostam de mim para caramba. No aeroporto, um são-paulino me deu parabéns pelo meu trabalho”, argumentou.

Há algo que seduz o treinador bem mais do que o futebol paulista, a Seleção Brasileira. “Uma vez, falei que quem sabe se fui ou não convidado para a Seleção está aqui do meu lado”, sorriu, de olho no presidente Mário Gobbi, que não queria ceder o gaúcho à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) após a demissão de Mano Menezes.

Na época, o Corinthians se preparava para o Mundial de Clubes. “O importante é ter comportamento ético. Não é pecado nenhum querer vencer profissionalmente. Seleção se constrói com trabalho e reconhecimento de todos”, afirmou Tite.

O quase ex-técnico do Corinthians aproveitou as projeções sobre o seu futuro para refazer a sua promessa. “No Brasil, não!”, gargalhou Tite, erguendo o tom de voz para espantar os interessados brasileiros em sua contratação.

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