Não foi apenas a condição técnica que pesou na hora em que Felipão decidiu pela convocação de Robinho para a seleção brasileira, após dois anos. O treinador pensou, também, na excelente relação que o atacante do Milan tem com Neymar.
“O Felipão está apostando que o entrosamento dos dois dentro e fora do campo pode ser um dos segredos do sucesso nos mais de 40 dias de concentração durante a Copa”, explica um amigo do treinador, baseando-se na conversa que teve com Scolari durante um jantar na semana passada, em São Paulo.
“A gurizada toda gosta do Robinho”, acrescentou Felipão, ressaltando, ainda, a experiência internacional do Rei das Pedaladas — ele disputou a última Copa como titular.
O passaporte do atacante, porém, ainda não está carimbado. Felipão embarcou rumo aos Estados Unidos com dúvidas principalmente na posição do jogador e na meia. Segundo o técnico, ainda restam duas vagas abertas e seis atletas na disputa.
No ataque, os nomes certos são os de Fred, Neymar e Hulk. Já Bernard e Jô estão quase garantidos. Entre os meias, Oscar é o único 100% certo no Mundial do Brasil.
Neymar nunca escondeu que seu primeiro ídolo no futebol foi Robinho. A dupla fez grande sucesso junta no Santos, em 2010. Ao lado de Ganso, Wesley e André, formaram a nova geração dos Meninos da Vila e ganharam o Paulistão e a Copa do Brasil.
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