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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Flamengo vence o Goiás e vai à sexta final da Copa do Brasil

Jogadores do FLamengo comemora o gol da virada, marcado por Elias
Foto: Marcelo Theobald / Agência O Globo
Para delírio dos mais de 56 mil presentes ao Maracanã, o Flamengo, que podia até perder por 1 a 0, repetiu o placar do jogo da ida, eliminou o Goiás e avançou, pela sexta vez, à final da Copa do Brasil. Hernane (sempre ele) e Elias, que homenageou o filho Davi, na comemoração, fizeram os gols da virada rubro-negra por 2 a 1. Sasha, no início do jogo, abriu o placar para o time visitante.

O adversário do time de Jayme de Almeida na final será o Atlético-PR, que empatou sem gols com o Grêmio, em Porto Alegre. No jogo de ida, a equipe paranaense venceu por 1 a 0. O primeiro jogo da final será dia 20, no Paraná, e o segundo, dia 27, no Maracanã.

É a sexta vez que o time carioca é finalista da Copa do Brasil. Foi campeão em 1990 e 2006 e vice em 1997, 2003 e 2004.

— Sabíamos que seria um jogo difícil, tenso. E ainda levamos um gol no início. Mas com esta torcida nos apoiando o tempo todo, o Flamengo fica à vontade no Maracanã — comemorou Hernane, que marcou seu 14º gol no novo Maracanã.
Sasha marca no início

Maracanã lotado, torcida em êxtase. Desde cedo estava tudo pronto para a festa rubro-negra. A confiança do torcedor era tão grande, que nem mesmo o susto sofrido logo aos quatro minutos, quando Sasha, de cabeça, abriu o marcador, foi capaz de diminuir o entusiasmo das arquibancadas.

A desvantagem inicial, pelo contrário, serviu de combustível para o Flamengo. E foi empurrado pela torcida, que o time carioca chegou ao empate. O gol, é lógico, foi de Hernane, o rei do novo Maracanã. Aos 13 minutos, ele aproveitou toque de Elias, e, com categoria, tocou a bola por cobertura, na saída do goleiro Renan. Foi o sétimo gol de Hernane, artilheiro isolado da Copa do Brasil.

A festa, que não parara com o gol de Sasha, esquentou ainda mais a partir do empate. O time não se acomodou e partiu em busca do segundo gol. Acuado, o Goiás não conseguia sair de seu campo. O time do técnico Enderson Moreira, no entanto, marcava bem a dificultava as ações ofensivas do Flamengo.

Como a equipe não conseguia penetrar na área adversária, o jeito era arriscar de fora da área. E foi assim que o Flamengo conseguiu a virada. Aos 24, Elias recebeu na entrada da área e bateu rápido, cruzado. Surpreendido, o goleiro Renan mal esboçou a defesa e viu a bola estufar as redes. Um golaço.

A torcida, que levara para o Maracanã um alegoria saudando a recuperação de Davi, filho de Elias que estivera internado até a semana passada com uma forte pneumonia, homenageou o jogador gritando o nome de Davi. Elias teve que se segurar.
— Só não chorei porque perderia as concentração no jogo. Foi difícil segurar — disse Elias, na saída para o intervalo.
O Goiás não conseguiu mais ameaçar o Flamengo, que não recuou com a vantagem. Continuou marcando no campo adversário e forçando o time goiano a recorrer aos chutões para sair da defesa para o ataque. Não deu resultado e, em momento algum, o goleiro Paulo Victor foi incomodado.
O Flamengo voltou ligadíssimo para a etapa final. Continuou marcado o Goiás em cima, sem dar espaços para o adversário trocar passes.
Em comunhão com o time, a torcida não parava de incentivar o time. E foi no ritmo da arquibancada que o Flamengo chegou ao terceiro gol. Aos 10 minutos, Elias cruzou e Hernane completou para as redes. Mas o gol não valeu, porque o bandeirinha, erradamente, marcou impedimento inexistente do artilheiro rubro-negro.
Goiás vai ao ataque

Precisando de dois gols, Enderson Moreira botou o Goiás no ataque, com três substituições. O time ficou mais perigoso e passou a ameaçar o gol de Paulo Victor. Jayme Valente percebeu o perigo e também mexeu no time. Ele tirou Carlos Eduardo, que mais uma vez não foi bem e foi vaiado, e pôs o volante Diego Silva.

Até o fim, o time visitante ainda pressionou, mas foi em vão. Ainda teve tempo Paulinho, nos minutos finais, desperdiçar ótima chance, ao receber de Hernane na área mas chutar por cima, na saída de Renan. 

Fim de jogo, alguns jogadores deitaram e rolaram no gramado do Maracanã. Foi uma resposta a Walter, que, lesionado, não jogou os dois jogos da semifinal, mas dissera que iria deitar e rolar contra o rubro-negro.

FLAMENGO 2 X 1 GOIÁS
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)

Árbitro: Leandro Pedro Vuaden - RS (FIFA)

Auxiliares: Carlos Berkenbrock - (SC) e Carlos Augusto Nogueira Júnior - (SP)

Renda e público: R$ 3.375.410,00 / 49.421 pagantes

Cartões amarelos: Carlos Eduardo, Luiz Antonio (FLA); 

GOLS: Eduardo Sasha, aos 4'/1ºT (0-1); Hernane, aos 13'/1ºT (1-1); Elias, aos 24'/1ºT (2-1)

FLAMENGO: Paulo Victor; Léo Moura, Wallace, Chicão e André Santos; Amaral, Luiz Antonio, Elias e Carlos Eduardo (Diego Silva, aos 21'/2ºT); Paulinho (González, aos 44'/2ºT) e Hernane. Técnico: Jayme de Almeida.

GOIÁS: Renan, Vitor, Ernando, Rodrigo e Mário Sérgio; Amaral, David, Eduardo Sasha (Júnior Viçosa, aos 13'/2ºT), Roni (Wellington Júnior, intervalo) e Renan Oliveira e Thiago Mendes; Roni. Técnico: Enderson Moreira.

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