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sábado, 26 de abril de 2014

Palacios usa experiência na Europa para conduzir Honduras em sua segunda Copa

Wilson Palacios conseguiu na sua carreira um feito que poucos jogadores de Honduras alcançam na Europa. Está há seis anos atuando no Campeonato Inglês com passagens por Birmingham, Wigan, Tottenham e Stoke City, seu clube atual. Agora, aos 29 anos e às vésperas de jogar sua segunda Copa do Mundo, o volante valoriza a experiência que conquistou nesse período na Inglaterra, mas sonha mesmo é em transformar essa bagagem na liderança que sua seleção precisa para surpreender no grupo e do Mundial.
"Eu gosto de jogar na Europa, mas acho que a equipe nacional é mais importante para todos os hondurenhos", disse ao site oficial da Fifa. "Estou ansioso para representar Honduras no segundo Mundial consecutivo. Jogar pela seleção é o auge do futebol na minha opinião", disse o meia, que em junho disputará o seu segundo Mundial consecutivo.
Desde 2008, quando chegou à Inglaterra, Palacios jogou 184 partidas. Conviveu com lesões principalmente no Tottenham, mas no Stoke, apesar da reserva, tem sido importante para a campanha sólida da equipe que conseguiu se manter na primeira divisão inglesa por mais uma temporada. 
Na Copa de 2010, num grupo com Espanha, Chile e Suíça, os hondurenhos deixaram a competição com duas derrotas para espanhóis (2 a 0) e chilenos (1 a 0) e um empate sem gols com os suíços. Agora, novamente com a Suíça pela frente, além de França e Equador, os hondurenhos sonham com um gol, e quem sabe, com uma classificação. 
"Temos condições de surpreender de mostrarmos a mesma disposição das eliminatórias. E não vejo razão para não jogarmos da mesma forma no Brasil", disse Palacios. A estreia de Honduras será contra a França, dia 15 de junho, em Porto Alegre. Depois enfrenta o Equador em Curitiba, dia 20, e encerra sua participação na primeira fase contra a Suíça, dia 25, em Manaus.
Palacios se lembra da partida que selou a vinda de Honduras para o Brasil contra o México no estádio Azteca para valorizar o desempenho de alguns colegas, caso de Jerry Bengtson, de 27 anos, atacante que marcou nove gols em 12 jogos das eliminatórias, um deles na virada por 2 a 1 contra os mexicanos fora de casa. 
"Ele segue amadurecendo a cada jogo que disputa, e é frio feito gelo. A seleção precisava de alguém como ele, capaz de marcar gols decisivos", diz Palacios. Bengtson defende o New England Revolution, da MLS, e que marcou três gols em quatro jogos de Honduras nos Jogos Olímpicos de Londres em 2012. 
O técnico de Honduras, o colombiano Luis Fernando Suárez, tem um artilheiro para apostar suas fichas, mas tem em Palacios o nome para ser o líder do time dentro do campo. "Precisamos dele por toda a sua experiência numa das ligas mais fortes do mundo e por respeitar muito a camisa de Honduras. Esperamos fazer um bom papel no Mundial", disse Suárez. 

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