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sábado, 22 de outubro de 2011

Lucas admite atravessar fase ruim nos campos

Lucas admite atravessar fase ruim nos campos
Faz pouco mais de um ano que Lucas estreou no time titular do São Paulo, mas o meia-atacante, de apenas 19 anos, já sente falta do passado. Com o Tricolor em queda livre na briga pelo título do Campeonato Brasileiro (perdeu quatro posições em cinco rodadas e, agora, é o sexto colocado), o até pouco tempo  inquestionável menino de ouro do Morumbi admite estar deixando a desejar nas atuações recentes. “Eu senti a minha queda. Todo dia durmo pensando nisso. Fico triste, não abalado, porque não cheguei aqui à toa.”
Incorporado ao profissional do Tricolor em agosto de 2010, Lucas virou titular na gestão de Sérgio Baresi no comando do time. Incluído entre as revelações do mundo pela Fifa, teve um começo de 2011 excepcional. Convocado por Ney Franco para disputar o Campeonato Sul-Americano sub-20, brilhou ao lado de Neymar e fez quatro gols em nove jogos no torneio. E, com outros três no Paulistão, foi parar na seleção brasileira principal.
Mesmo dividindo o tempo entre a equipe verde e amarela e o São Paulo, começou bem no Brasileirão, no qual já marcou sete gols. O problema é que a maioria deles (quatro) foi no primeiro semestre. Desde 7 de setembro — na vitória tricolor por 2 a 1 sobre o Atlético-MG —, ele não balança redes pelo Tricolor. Depois disso, só fez um gol, o da vitória brasileira sobre a Argentina no segundo jogo do Superclássico das Américas.
“Não acho que eu esteja jogando tão mal, mas qualquer erro é mais visível. Se me cobram, é porque tenho talento. Sabia que uma hora isso ia acontecer. É bom ter essa experiência para reconhecer as boas fases”, filosofou Lucas, que não se vê como  único responsável pelo momento ruim do time.
Apesar da vitória de quarta-feira sobre o Libertad (por 1 a 0), pela Copa Sul-Americana, o  São Paulo está há seis jogos sem vencer no Brasileiro. O último triunfo foi contra o Ceará, por 4 a 0, em 17 de setembro. “Aceito a cobrança, mas ninguém joga sozinho”, defende-se o camisa 7.
Tem de mudar/ Responsável ou não, o técnico interino, Milton Cruz, chamou o meia para uma conversa de canto e deixou claro o que espera de Lucas. “Ele me incentiva bastante e quer que eu jogue mais pela direita, tabelando com o Luís Fabiano. Foi assim que eu apareci no futebol”, lembrou.
Apesar do momento irregular, Lucas manteve o cartaz entre um grupo de estudantes que viajou 329 km, da cidade de São Pedro do Turvo até a capital paulista, e esperou até o fim do treino para pegar autógrafos do jogador.

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