Foi no sufoco, mas a Ponte Preta conseguiu segurar uma difícil vitória sobre o Cruzeiro, jogando no Moisés Lucarelli. A Macaca marcou ainda no primeiro tempo e sofreu grande pressão do Cruzeiro durante todo o restante da partida. Roger, autor do único gol da partida, encerrou um jejum de 14 jogos sem marcar, para dar mais três pontos à Ponte, sua segunda vitória consecutiva.
A Macaca chega aos 43 pontos, os mesmos do Cruzeiro, mas possui uma vitória a menos que a Raposa e fica na décima colocação, antes da conclusão da rodada, no sábado. O Cruzeiro sofre a segunda derrota seguida e para na nona colocação, sem chances de ser ultrapassado ao fim desta rodada.
Nas próximas duas rodadas, o time estrelado joga em Belo Horizonte, contra o Santos e o Bahia. A Ponte, na próxima rodada, visita o Grêmio, no Olímpico.
EM JOGO FEIO, ARTILHEIRO DA MACACA TERMINA JEJUM
Como vem sendo sua característica nas últimas partidas, o Cruzeiro, mesmo jogando fora de casa, apresentou um toque de bola melhor e mais organizado do que a Ponte Preta. Nos primeiros 15 minutos de jogo a Raposa dominou completamente a posse de bola. Porém, a Ponte se mostrou mais agressiva e teve as chances mais claras de gol. A Macaca aproveitou que o sistema defensivo estrelado, que teve uma alteração no meio de campo, com a entrada de Charles, encontrou algumas dificuldades para conter o ataque ponte-pretano. Fábio foi exigido várias vezes.
A partida, então, caiu de ritmo, quando as duas equipes passaram a errar mais passes e a cometer mais faltas no meio de campo. Mas a tônica do jogo não mudou, com o time da casa tendo muito mais iniciativa do que o visitante e chegando mais perto da área estrelada. Na base da insistência e da apatia do time mineiro, a Ponte chegou ao gol aos 33 minutos. Luan fez um cruzamento perfeito da esquerda e achou Roger, que contou com a falha de tempo de bola de Rafael Donato, e cabeceou no canto esquerdo, sem chances para Fábio.
Mesmo abrindo o marcador, a Ponte não abandonou sua postura ofensiva. O time de Guto Ferreira continuou ameaçando a meta celeste nos minutos restantes do primeiro tempo, mas com tudo começando com uma forte marcação, especialmente pelo lado direito da defesa, anulando a principal força do Cruzeiro. As bolas alçadas à área pelo lado esquerdo do ataque ponte-pretano ameaçavam a defesa azul, que acabou conseguindo se segurar até o fim da primeira etapa.
O Cruzeiro terminou a primeira metade do jogo com 54% da posse de bola, mas com apenas três finalizações, enquanto a Ponte, que também finalizou pouco, chegou à meta estrelada cinco vezes. A principal diferença estatística entre as duas equipes foi na quantidade de passes errados: a Raposa errou 28, ao passo que a Ponte errou 16. O gol marcado por Roger acabou com um jejum de gols de 14 jogos do centro-avante.
RAPOSA INSISTE MUITO, MAS NÃO CHEGA AO EMPATE
Depois das conversas no vestiário, o Cruzeiro voltou mais animado para o segundo tempo. Souza, que errou muitos passes na primeira etapa, deixou o campo para a entrada de Fabinho, deixando a Raposa com três atacantes. O Cruzeiro passou a incomodar mais e ficou ainda mais ofensivo quando Celso Roth sacou um dos volantes e colocou Elber, meia-atacante. A partir de então, o Cruzeiro dominou por completo a partida, chegando com mais frequência à área da Macaca.
Mas as chances mais contundentes de gol do time estrelado só aconteceram aos 25 minutos, em uma sequência de três lances perigosos. Wellington Paulista, que substituiu Martinuccio, fez ótima jogada pela ponta esquerda, bateu rasteira e obrigou Edson Bastos a espalmar, mas a bola ficou na área e Fabinho, no rebote, bateu para o gol, mas a zaga desviou. Instantes depois, Everton arriscou um chute de fora da área e o goleiro tocou na bola com a ponta dos dedos, mandando para escanteio.
A pressão cruzeirense se intensificou com a nova disposição tática. O time celeste não deu chances ao time da casa durante quase todo o segundo tempo, chegando sempre à área, mas a defesa da Macaca esteve muito bem postada e afastou todos os levantamentos. Aos 38 minutos, Guto Ferreira colocou em campo Marcinho, no lugar do lateral-esquerdo João Paulo, com o objetivo de sua equipe segurar mais a bola no ataque, até o fim do jogo.
Sem muito o que fazer, o Cruzeiro seguiu tentando vencer a primeira linha defensiva ponte-pretana, mas não teve sucesso. Pelo contrário, a Ponte quem conseguiu voltar a levar perigo após a entrada do meia. No último minuto, inclusive, em um contra-ataque, o time da casa quase ampliou, mas tudo terminou na mesma
FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA 1 x 0 CRUZEIRO
PONTE PRETA: Edson Bastos; Tiago Alves, Ferrón, Cleber e João Paulo (Marcinho - 38'/2ºT); Xaves, Cicinho, Wendel e Nikão (Uendel - 24'/2ºT); Luan (Rildo - 33'/2ºT) e Roger. Técnico: Guto Ferreira.
CRUZEIRO: Fábio; Ceará, Rafael Donato, Thiago Carvalho e Everton; Leandro Guerreiro, Charles, Marcelo Oliveira (Elber - 14'/2ºT) e Souza (Fabinho - no intervalo); Martinuccio (Wellington Paulista - 22'/2ºT) e Anselmo Ramon. Técnico: Celso Roth.
A Macaca chega aos 43 pontos, os mesmos do Cruzeiro, mas possui uma vitória a menos que a Raposa e fica na décima colocação, antes da conclusão da rodada, no sábado. O Cruzeiro sofre a segunda derrota seguida e para na nona colocação, sem chances de ser ultrapassado ao fim desta rodada.
Nas próximas duas rodadas, o time estrelado joga em Belo Horizonte, contra o Santos e o Bahia. A Ponte, na próxima rodada, visita o Grêmio, no Olímpico.
EM JOGO FEIO, ARTILHEIRO DA MACACA TERMINA JEJUM
Como vem sendo sua característica nas últimas partidas, o Cruzeiro, mesmo jogando fora de casa, apresentou um toque de bola melhor e mais organizado do que a Ponte Preta. Nos primeiros 15 minutos de jogo a Raposa dominou completamente a posse de bola. Porém, a Ponte se mostrou mais agressiva e teve as chances mais claras de gol. A Macaca aproveitou que o sistema defensivo estrelado, que teve uma alteração no meio de campo, com a entrada de Charles, encontrou algumas dificuldades para conter o ataque ponte-pretano. Fábio foi exigido várias vezes.
A partida, então, caiu de ritmo, quando as duas equipes passaram a errar mais passes e a cometer mais faltas no meio de campo. Mas a tônica do jogo não mudou, com o time da casa tendo muito mais iniciativa do que o visitante e chegando mais perto da área estrelada. Na base da insistência e da apatia do time mineiro, a Ponte chegou ao gol aos 33 minutos. Luan fez um cruzamento perfeito da esquerda e achou Roger, que contou com a falha de tempo de bola de Rafael Donato, e cabeceou no canto esquerdo, sem chances para Fábio.
Mesmo abrindo o marcador, a Ponte não abandonou sua postura ofensiva. O time de Guto Ferreira continuou ameaçando a meta celeste nos minutos restantes do primeiro tempo, mas com tudo começando com uma forte marcação, especialmente pelo lado direito da defesa, anulando a principal força do Cruzeiro. As bolas alçadas à área pelo lado esquerdo do ataque ponte-pretano ameaçavam a defesa azul, que acabou conseguindo se segurar até o fim da primeira etapa.
O Cruzeiro terminou a primeira metade do jogo com 54% da posse de bola, mas com apenas três finalizações, enquanto a Ponte, que também finalizou pouco, chegou à meta estrelada cinco vezes. A principal diferença estatística entre as duas equipes foi na quantidade de passes errados: a Raposa errou 28, ao passo que a Ponte errou 16. O gol marcado por Roger acabou com um jejum de gols de 14 jogos do centro-avante.
RAPOSA INSISTE MUITO, MAS NÃO CHEGA AO EMPATE
Depois das conversas no vestiário, o Cruzeiro voltou mais animado para o segundo tempo. Souza, que errou muitos passes na primeira etapa, deixou o campo para a entrada de Fabinho, deixando a Raposa com três atacantes. O Cruzeiro passou a incomodar mais e ficou ainda mais ofensivo quando Celso Roth sacou um dos volantes e colocou Elber, meia-atacante. A partir de então, o Cruzeiro dominou por completo a partida, chegando com mais frequência à área da Macaca.
Mas as chances mais contundentes de gol do time estrelado só aconteceram aos 25 minutos, em uma sequência de três lances perigosos. Wellington Paulista, que substituiu Martinuccio, fez ótima jogada pela ponta esquerda, bateu rasteira e obrigou Edson Bastos a espalmar, mas a bola ficou na área e Fabinho, no rebote, bateu para o gol, mas a zaga desviou. Instantes depois, Everton arriscou um chute de fora da área e o goleiro tocou na bola com a ponta dos dedos, mandando para escanteio.
A pressão cruzeirense se intensificou com a nova disposição tática. O time celeste não deu chances ao time da casa durante quase todo o segundo tempo, chegando sempre à área, mas a defesa da Macaca esteve muito bem postada e afastou todos os levantamentos. Aos 38 minutos, Guto Ferreira colocou em campo Marcinho, no lugar do lateral-esquerdo João Paulo, com o objetivo de sua equipe segurar mais a bola no ataque, até o fim do jogo.
Sem muito o que fazer, o Cruzeiro seguiu tentando vencer a primeira linha defensiva ponte-pretana, mas não teve sucesso. Pelo contrário, a Ponte quem conseguiu voltar a levar perigo após a entrada do meia. No último minuto, inclusive, em um contra-ataque, o time da casa quase ampliou, mas tudo terminou na mesma
FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA 1 x 0 CRUZEIRO
PONTE PRETA: Edson Bastos; Tiago Alves, Ferrón, Cleber e João Paulo (Marcinho - 38'/2ºT); Xaves, Cicinho, Wendel e Nikão (Uendel - 24'/2ºT); Luan (Rildo - 33'/2ºT) e Roger. Técnico: Guto Ferreira.
CRUZEIRO: Fábio; Ceará, Rafael Donato, Thiago Carvalho e Everton; Leandro Guerreiro, Charles, Marcelo Oliveira (Elber - 14'/2ºT) e Souza (Fabinho - no intervalo); Martinuccio (Wellington Paulista - 22'/2ºT) e Anselmo Ramon. Técnico: Celso Roth.
Local: Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
Data/hora: 25/10/2012 - 21h (de Brasília)
Árbitro: Elmo Alves Rezende Cunha
Assistentes: Tatiana Jacques de Freitas e Marcelo Bertanha Barison
Público/Renda: 6.480/ R$ 58.475,00
Cartões amarelos: Edson Bastos, Cicinho, Marcinho, Uendel (PON); Thiago Carvalho, Fabinho (CRU)
Gol: Roger, aos 33'/1ºT (1-0).
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