A eliminação do São Paulo para o Atlético-MG na Taça Libertadores pode ter decretado o desfecho de uma longa trajetória de Rogério Ceni na competição continental. Caso anuncie sua aposentadoria ao fim de seu contrato, que termina em dezembro, o goleiro terá deixado o Independência com a marca de 82 partidas, sendo o atleta brasileiro com mais jogos na história do torneio. Abalado, o camisa 1 não quis falar sobre o assunto e evitou fazer previsões sobre o o futuro da equipe.
- Não vou fazer previsão do futuro de jeito nenhum. Já chega ter de vir responder aqui depois de uma derrota como essa. Com todo respeito, não vou fazer projeção futura. Não tenho condições depois de uma derrota como essa - afirmou.
A inexpressiva campanha do Tricolor contou com três vitórias, um empate e seis derrotas em 10 jogos. Foi o pior desempenho do time durante o período em que Rogério Ceni assumiu a função de guardião titular das redes são-paulinas. A missão do jogador agora é, junto com os companheiros, concentrar as atenções para o Campeonato Brasileiro, a Recopa Sul-Americana, a Copa Suruga, a Copa Audi e a Copa Sul-Americana. Cauteloso, e relembrando episódios passados, o capitão evitou fazer análises sobre uma possível reformulação no grupo.
- Não cabe a mim. Eu sei tudo que passa, conheço, vejo, mas não cabe a mim analisar esse tipo de coisa. Tivemos problemas passados por dar opinião. Não fomos o São Paulo que está acostumado a jogar a Libertadores - disse Ceni.
Nenhum comentário:
Postar um comentário