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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Taiti enfrenta Espanha em estádio que já recebeu público maior que sua população

As discrepâncias envolvendo o duelo entre Espanha, líder do ranking da Fifa, e Taiti, 138º colocado , não ficam apenas na qualidade das duas equipes. No duelo desta quinta-feira no Rio de Janeiro, muitos outros números demonstram quanto essa partida é inédita para os jogadores do país representante da Oceania.
Muito provavelmente um dos aspectos mais impressionantes para os taitianos vai ser o público no estádio do Maracanã. Não apenas porque eles devem receber o apoio da maioria dos torcedores presentes, mas pela comperação entre o número de pessoas que vai estar no estádio nesta tarde e o total da população da ilha, que faz parte da Polinésia Francesa.
Após a última reforma pela qual passou, a capacidade máxima do Maracanã ficou estabelecida, em torneios da Fifa, para 73123. Considerando-se que a presença nesta quinta deve se aproximar da capacidade máxima, o público será o equivalente a 41% da população taitiana atual, de cerca de 178 mil pessoas.
Vale lembrar, ainda, que na final da Copa de 1950 o estádio recebeu pouco menos de 200 mil pessoas, superando esse número. E que mesmo a capacidade atual, reduzida, é de 2,45 vezes a população de Faa, a cidade mais populosa do Taiti, cuja capital é Papeete.
Outros números que podem ser comparados são os econômicos. E estes talvez impressionem ainda mais. A reforma do estádio para a Copa das Confederações e a Copa do Mundo já alcançou R$ 1,2 bilhão. Esse valor é equivalente a quase 10% do PIB taitiano em 2010, que foi de US$ 6,7 bilhões.
Mas se existem grandes discrepâncias entre o país da Oceania e o Rio de Janeiro, também existem semelhanças. Uma delas é o turismo, considerada uma das principais atividades econômicas nos dois lugares. Outra, o clima. Na ilha, a temperatura costuma variar entre 21 ºC e 31ºC.
Nesta quinta, a previsão é de uma máxima de 28 ºC, o que pode deixar os amadores do Taiti se sentindo em casa. Não deve ser o suficiente para ajudar a equipe a evitar uma derrota para a campeã do mundo Espanha, mas ao menos já vai acostumar os jogadores à sensação térmica que vão sentir em alguns dias, quando voltarem para seu país.

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