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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Allianz Parque quer ter um dos melhores projetos de acessibilidade. Veja fotos

Enquanto o Palmeiras e a WTorre não decidem a quem pertence a comercialização das cadeiras do Allianz Parque, as obras do futuro estádio continuam. Com cerca de 80% delas concluídas, a Arena vai ganhando forma e promete excelência também em  questão de acessibilidade. Ao menos é o que garante a construtora, que realizará uma visita no local na manhã desta sexta-feira para divulgar os principais acessos e áreas destinadas aos PNE (Portadores de Necessidades Especiais).
Organizado pela própria WTorre, o encontro terá as presenças de ao menos dois torcedores com necessidades especiais, Gilberto Frachetta, presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, e representantes da empresa.
Diferentemente do antigo Palestra Itália, a promessa é que todos os torcedores possam usufruir do Allianz Parque, seja ele PNE ou não. Os acessos especiais irão desde o estacionamento do estádio com vagas específicas, assentos reservados, até bilheterias especiais. As adaptações ultrapassam as exigências da norma brasileira e também da Fifa, entidade máxima do futebol.
Leandro Moreira, de 29 anos, é portador de necessidade especial e relembra as dificuldades que enfrentou no antigo estádio. “Olha, eu ia muito ao Palestra Itália. Primeiro na arquibancada, e depois no camarote que era disponibilizado para os portadores de necessidades especiais. O lugar ficava embaixo das cabines de imprensa, bem ao lado do camarote da Federação Paulista de Futebol, e era pequeno. Tínhamos de dividir o camarote com pessoas sem nenhuma limitação, que detinham algumas cadeiras. Isso, às vezes, era constrangedor, principalmente para os cadeirantes, que precisavam ficar em suas cadeiras e, muitas vezes, não viam o jogo quando lotava”, disse o palmeirense.
De acordo com os números da construtora, a Arena possui rampas de acesso, 66 banheiros acessíveis e exclusivos em todos os pavimentos, 396 espaços para cadeirantes, 754 assentos para pessoas com mobilidade reduzida, 255 cadeiras para obesos e 49 vagas para PNE, além de 15 elevadores e 26 escadas rolantes – que começaram a ser instaladas nesta semana.
"O elevador era arcaico, nada moderno mesmo. Era uma tortura utilizá-lo. Às vezes, ficávamos minutos esperando a cabine esvaziar. Os auxiliares tinham que se desdobrar para dar conta de todos. Era um caideirante por vez descendo, tendo de dividir o mesmo espaço com jornalistas, sócios, diretores", completou Leandro. 

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