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terça-feira, 14 de janeiro de 2014

O Bahia manchou a apresentação dos irmãos Biancucchi ao privilegiar uma torcida organizada

A cena, infelizmente, não é rara: O jogador chega ao novo clube, assina contrato, é apresentado oficialmente, veste a camisa, dá entrevista e... recebe algum adereço de torcida organizada para usar na foto oficial.

Com os irmãos Biancucchi não foi diferente. O desembarque de Maxi e Emanuel no Bahia teve a assinatura, com o consentimento da diretoria, da maior torcida organizada do Tricolor. Uma propaganda gratuita do grupo e a prova de que a relação com o clube salta das arquibancadas.
O privilégio dado pela diretoria não é um erro cometido apenas pelo Bahia. A proximidade é generalizada no futebol brasileiro, com cartolas paparicando e criando laços com uma parcela específica da torcida.
Uma torcida organizada não representa toda a massa de um clube. Além do mais, conta com a 'concorrência' de outros grupos, tão apaixonados quanto. E nem paga valor algum para usar a marca do time.
Vestindo o boné da organizada tricolor, Maxi e Emanuel, mesmo sem saber, deixaram claro que o grupo é privilegiado. É tratado, por medo e/ou interesse, com cuidado, a ponto de carimbar sua presença em um momento tão especial do Bahia.
O marketing do clube, por sinal, merece os elogios pela festa que fez. O Bahia conseguiu transformar a chegada de Maxi e Emanuel em um evento cheio de simbolismo e animação - desde a entrega das camisas para os filhos até o hino tocado por Armandinho.
Mas a mancha de permitir que uma só organizada pegasse carona na apresentação oficial dos jogadores não pode ficar de lado. Uma decisão que, repito, é comum, quase cultural no nosso futebol, mas que não deixa de ser lamentável.

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