Atualmente, os quatro clubes cariocas vivem grande fase do Campeonato Brasileiro. Vasco, Flamengo, Botafogo e Fluminense disputam ponto a ponto o título da competição. Por conta disso, jogadores de três dos quatro times começam a olhar para a base para tentar manter a hegemonia de seus pavilhões no cenário nacional.
Nesta segunda-feira, Renato, do Botafogo, Deivid, do Flamengo, e Rafael Moura, do Fluminense, foram até a Cidade de Deus, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, serem padrinhos da Taça das Favelas, um torneio de futebol que vai reunir mais de 24 mil jovens de 80 comunidades da cidade carioca. Deste projeto, os três jogadores esperam encontrar novos talentos para os clubes que eles defendem atualmente.
"O objetivo da taça é renovar talentos, pois vai abrir espaço para jovens. É difícil passar por peneiras. Quem sabe, no futuro, não sai daqui um jogador de seleção", disse o volante Renato, do Botafogo.
Muitos jogadores de futebol de hoje em dia não tiveram uma oportunidade como esta. Por isso, os jogadores olham para este torneio com carinho, pois poderá realizar o sonho de um menino de ser jogador de futebol.
"A oportunidade é boa. Na minha época, não tive uma chance como esta. Fui reprovado aos 13 anos em uma peneira no Botafogo, mas isso não me fez desistir. Espero que eles aproveitem a oportunidade e que possam realizar seus sonhos", afirmou o atacante Deivid, do Flamengo.
Rafael Moura vê neste projeto uma possibilidade de os mais jovens conseguir uma boa chance de crescer na vida.
"O esporte tem muitos ensinamentos. Além de formar um craque, ajuda formar um ser humano, não só no campo como na vida. O mais importante é não desistir de seus sonhos", admitiu o atacante do Fluminense.
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