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domingo, 17 de março de 2013

Média de gols do Palmeiras cai pela metade após saídas de Barcos e Luan



Três gols em seis jogos. Eficiência ofensiva a favor do Palmeiras. Esse era o desempenho do argentino Hernán Barcos no início da temporada, antes da transferência do Pirata para o Grêmio. Junto com o ex-companheiro Luan, que neste ano marcou duas vezes em três oportunidades pelo clube, Barcos era arma fundamental no esquema de Gilson Kleina. O Verdão sentiu na pele a ausência dos dois atletas, negociados pela diretoria. Sem eles, a média de gols marcados caiu quase pela metade.
Ainda que o ambiente do clube não fosse dos mais otimistas no início do ano, quando a queda para a Série B do Brasileirão era fato bastante recente e doloroso, as primeiras partidas disputadas pelo Verdão ao menos não deixaram a desejar no quesito bola na rede. Nos primeiros seis jogos, foram 13 gols, com participação fundamental do Pirata. Hoje, se analisados os últimos sete confrontos da equipe, o resultado é revelador: foram sete gols marcados, sendo apenas dois deles de autoria de atacantes (Vinícius e Leandro). 
- Estamos trabalhando neste fundamento. Os atacantes estão fazendo à parte um trabalho especial para isso. Mas eu também não vou colocar a responsabilidade em cima do setor. Concordo que tivemos chances claras para definir os jogos, mas isso está passando um pouquinho mais como ansiedade do que propriamente não ter feito o trabalho - analisou Kleina.
Diante do pouco destaque dos homens de frente, coube a um jogador de defesa assumir a condição de artilheiro na temporada. Até o momento, o zagueiro Henrique marcou quatro vezes e lidera à frente do meia Patrick Vieira, que tem três. Kleina atribui o fato à diferença de estilos entre os atacantes anteriores e os atuais, ressaltando que não tem faltado empenho dos novos contratados Leandro e Kléber, bem como do jovem Vinícius.
- As características dos meus atacantes são diferentes das dos outros [que saíram], mas eles estão querendo. Se tiver vitória e o gol for daquele que não é do setor de ataque, o importante é o Palmeiras vencer. Todos nós ficamos atentos a isso e intensificamos o trabalho e espero que isso possa se resolver o mais rápido possível - prosseguiu o técnico.
Kléber, aliás, deixou escapar uma chance de ouro na derrota para o Tigre por 1 a 0, na última semana. O ex-jogador do Porto partiu em contra-ataque nos acréscimos do segundo tempo, mas carregou demais a bola em vez de tocar para o companheiro Charles, que chegava por dentro em ótimas condições de marcar, e acabou cortado pela defesa. O castigo veio logo em seguida, com Gabriel Peñalba selando a vitória mexicana.
- A gente tem confiança plena no Kleber. Claro que nós conversamos, é minha parte chamar a atenção, conversar numa boa. Se tivesse com mais ritmo, faria aquela jogada numa boa - disse o treinador.
 

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