A derrota do São Paulo por 2 a 1 para o Arsenal de Sarandí, na última quinta-feira, trouxe mais evidências de que o clima no clube do Morumbi não é nada agradável. A pressão por melhores atuações, somada à atitude do veterano Lúcio, que deixou o campo insatisfeito ao ser substituído por Ganso, revelaram mais uma vez que Ney Franco terá uma missão difícil pela frente. Apesar disso, o treinador pede que seus jogadores não desistam do trabalho.
- Temos de botar os pés no chão e saber qual é a nossa realidade. Dependemos só de nós, mas estamos jogando muito abaixo. Vamos detectar o que está acontecendo e não podemos desistir do trabalho – afirmou.
No último domingo, outro jogador já havia dado sinais de irritação ao ser sacado do time titular. Ganso deixou o campo insatisfeito na partida conta o Palmeiras, no Morumbi, pelo Paulistão. Mesmo com a soma dos incidentes, Ney Franco garante que o grupo está unido e acredita que é possível mudar o quadro para buscar a classificação à s oitavas da Libertadores.
- O grupo está fechado, unido e veio mobilizado para ganhar, mas não conseguiu. O que nos cabe é reverter a situação – resumiu o técnico.
Depois da derrota, o presidente Juvenal Juvêncio foi questionado sobre as chances de permanência de Ney Franco no comando do Tricolor. O mandatário afirmou que não há nenhuma garantia, mas se disse satisfeito com o trabalho que vem sendo realizado.
- Não tem garantia. Ninguém garante ninguém. Mesmo assim, eu, a torcida, e todos nós estamos satisfeitos com o técnico - disse o presidente.
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