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sábado, 15 de junho de 2013

Pessimista nas negociações para jogar no Maracanã, Flamengo cogita estádio próprio


A situação das conversas entre o consórcio vencedor da licitação para administrar o Maracanã e o Flamengo não está boa. O vice-presidente do clube, Wallim Vasconcelos, mostrou-se pessimista e bastante preocupado com o desenrolar das negociações. Segundo o próprio, o contexto leva inclusive o Flamengo a pensar na construção de um estádio próprio, para evitar submeter-se às condições impostas pelo grupo de empresários.
- Não conseguimos ainda chegar a um acordo com o consórcio, é uma negociação dura, e a gente está muito preocupado. Se não chegarmos a um acordo com o Maracanã, por outro lado a gente também não quer ficar jogando fora do Rio muito tempo. A gente precisa ter uma referência de estádio, a nossa casa, para mandar nossos jogos, é uma situação que está nos afligindo bastante. Se não tiver o Maracanã, vamos jogar em Volta Redonda, Macaé, Bangu, é vida que segue e vamos tentar ver alguma alternativa, como construir um estádio. Talvez essa situação nos leve a buscar alternativas, inclusive um estádio novo. É a vida, o que podemos fazer? - declarou o vice de futebol, em entrevista à Rádio Bradesco Esportes FM.
"Não conseguimos ainda chegar a um acordo com o consórcio, é uma negociação dura, e a gente está muito preocupado. Se não chegarmos a um acordo com o Maracanã, por outro lado a gente também não quer ficar jogando fora do Rio muito tempo. A gente precisa ter uma referência de estádio, a nossa casa, para mandar nossos jogos, é uma situação que está nos afligindo bastante. Se não tiver o Maracanã, vamos jogar em Volta Redonda, Macaé, Bangu, é vida que segue e vamos tentar ver alguma alternativa, como construir um estádio. Talvez essa situação nos leve a buscar alternativas, inclusive um estádio novo. É a vida, o que podemos fazer?", explicou Wallim, em entrevista a uma rádio esportiva.
O edital da licitação prevê a obrigatoriedade da assinatura de um acordo do consórcio com, no mínimo, duas equipes entre as quatro principais do Rio. O Fluminense já concordou com os termos, e está muito próximo de uma assinatura. O rubro-negro, que não tem estádio, seria o segundo. No entanto, as condições impostas são desfavoráveis em excesso para o Flamengo, o que leva a diretoria a fazer jogo duro com o grupo.
A construção de uma nova arena, no entanto, não resolveria o problema imediato de não ter onde jogar. Ciente disso, Wallim cogita a possibilidade de negociar o mando de partidas avulsas (isto é, sem a assinatura de um contrato longo) no Maracanã até que a situação fique resolvida
"[Jogar contra o Coritiba no Maracanã] não depende da gente, depende do consórcio. Se o consórcio quiser fazer um jogo avulso, e o Flamengo pagar para jogar lá, a gente está disposto. A nossa posição é a seguinte: não chegar a um acordo não quer dizer que a gente não possa jogar. A gente pode continuar negociando e jogando no Maracanã, pagando, não importa como. A gente quer e precisa jogar no Rio. Esperamos que o próprio Governo do Estado nos ajude na negociação com o consórcio, e se não chegarmos ao acordo, que a gente faça jogos avulsos no Maracanã. Não só o Flamengo, vale para Fluminense, Vasco e Botafogo. A gente pode ir jogando e negociando ao mesmo tempo. É uma solução secundária se a gente não chegar a um acordo agora. É bom para todo mundo, para o consórcio e para os clubes. Não sei por que a gente não consegue. Espero que até o dia 6 a gente consiga isso", finalizou o dirigente rubro-negro.
 

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