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terça-feira, 12 de novembro de 2013

Cruzeiro vence o Grêmio e precisa de uma vitória para ser tricampeão

Era para ser o jogo do título, mas ele foi adiado. O Cruzeiro fez sua parte, venceu o Grêmio no Mineirão por 3 a 0 e colocou nove dedos na taça de campeão do Brasileirão. Mas a vitória do Atlético-PR para cima do São Paulo impediu o time celeste de decretar o terceiro caneco nacional. Porém, na próxima rodada, a Raposa já não depende mais de ninguém para ser o dono do Brasil por antecipação.
Diante de um público gigante no Mineirão, o time de Marcelo Oliveira fez valer a precisão técnica. Isso foi visto no golaço de Borges, na metade final do primeiro tempo. A meia-bicicleta do camisa 9 deixou Dida parado na pequena área. Porém, no sul, o Furacão já vencia com vantagem. No segundo tempo, Willian saiu do banco para aumentar a vantagem no placar do Gigante da Pampulha e Ricardo Goulart fechou o caixão gremista.
Ir para Bahia e vencer o Vitória é sinônimo de tricampeonato. Com 71 pontos conquistados, o Cruzeiro tem 13 a mais que o time paranaense. Assim sendo, caso vença 34ª rodada, ele, no mínimo, mantém a atual distância, mas restarão apenas quatro partidas para acabar o nacional (ou seja, 12 pontos em disputa para uma diferença que ficará em 13 pontos). Porém, caso o Atlético-PR não faça três pontos, o Cruzeiro já ergue a taça, independente do resultado no Barradão.
BORGES EXPLODE O MINEIRÃO
Logo no começo da partida, o Cruzeiro viu que teria dificuldades com o juiz Wilson Seneme, que deixou de dar algumas faltas a favor da Raposa. Mas o Grêmio tinha que passar por cima da limitação técnica de alguns de seus jogadores. Barcos e Kléber formaram uma dupla de ataque com pouca inspiração.
O gol de Borges demorou a sair porque o time celeste se concentrava em um contra-ataque veloz, mas era impedido de concretizá-lo por conta do combate eficiente do meio de campo destruidor do Grêmio, principalmente com Souza.
Com Everton Ribeiro e Ricardo Goulart bem marcados, Dagoberto surgiu como a válvula de escapa. Mais pela ponta esquerda, ele fez as melhores jogadas celestes. Mas o gol do camisa 9 surgiu em um lance de pouco perigo, aparentemente. A bola pingou na área gremista e Borges, malabarista, fez um 'velotrol' para mandar um balãozinho no gol de Dida.
Depois, o Cruzeiro tentou controlar a partida. Neste meio tempo, perdeu Everton Ribeiro para o jogo que deve decretar o título celeste. Antes do fim do primeiro tempo, porém, o Grêmio quase chegou à igualdade. Fábio apareceu como um milagreiro duas vezes, no mesmo lance, ao defender chutes de Souza e Rodholfo.
FÁBIO SALVA, BIGODE VOLTA E GOULART DESENCANTA
A volta dos vestiários não levou muita empolgação para as cadeiras. Alguns lances esporádicos de perigo celeste, mas nada muito relevante. Dida, por exemplo, quase não sujou o uniforme. Com Ricardo Goulart recebendo bolas boas, o time celeste não conseguia construir, efetivamente, chances de gol.
Já o Grêmio parecia estar contente com a derrota só de 1 a 0. Renato Gaúcho só se movimentou mesmo para fazer uma 'gracinha' com Egídio, ao impedir que o lateral voltasse para o campo, após lance na linha de fundo.
Só que o jogo calmo era bom para o Grêmio, uma vez que o Cruzeiro tem a explosão da movimentação de seus jogadores como arma letal. A tranquilidade favoreceu o Imortal Tricolor que, com Barcos, quase empatou. O argentino driblou Egídio secamente e mandou na trave direta de Fábio. E por falar no cabeludo do Grêmio, Barcos despertou na partida. Em novo lance individual, o camisa 9 protegeu bem a bola na entrada da área, esperou o momento certo e bateu rasteiro. Mas Fábio estava intransponível. Foi no cantinho mandar a bola para escanteio.
Mas dizem que a moda é um círculo. Vai e volta. A campanha do #bigodegrosso, em homenagem ao Willian, estava caída quando o Cruzeiro perdeu para São Paulo e Atlético-MG em seguida. Mas a boa fase voltou e tinha torcedor ostentando os pelos abaixo no nariz. O camisa 41 fez valer a confiança e anotou o segundo gol celeste.
Mas não podia faltar, neste dia especial celeste, um gol baseado na bola parada tão treinada e conceituada de Marcelo Oliveira. Em batia na lateral direita ofensiva, o Cruzeiro decretou o placar dilatado com um belo gol de Ricardo Goulart, que bateu colocado para estufar as redes outra vez (a festa da torcida, após o terceiro gol, fez o Mineirão tremer, literalmente).
Uma vitória de campeão, com direito a mais uma defesaça de Fábio aos 39 minutos. Só falta esperar até quarta mesmo.

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