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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Experiência nos EUA faz Ronaldo e Matthaus minimizarem efeito do calor

A possibilidade de os jogadores enfrentarem um forte calor durante os jogos da Copa do Mundo no Brasil foi minimizada por dois jogadores que já estiveram em condições parecidos em outros mundiais. Lothar Matthäus e Ronaldo comentaram que jogadores de futebol precisam estar preparados para quaisquer condições, como as que enfrentaram nos Estados Unidos, em 1994, ou no caso do alemão no México em 1986.
Os Mundiais citados tiveram jogos marcados para as 12h e 13h no verão do hemisfério norte. A Alemanha chegou a enfrentar a Coreia do Sul em Dallas a uma temperatura de 46°C. Para um europeu habituado a temperaturas mais amenas isso poderia ser justificativa para não apoiar jogos às 13h em Natal, Recife ou Salvador, mas Matthäus foi em outra direção.
“O calor não é problema. No México (1986) e nos Estados Unidos (1994) joguei sob condições de muito calor, mas tudo passa por escolher a melhor concentração, ter a melhor equipe médica e isso não vai faltar. Em cada Copa é preciso lidar com as diferenças e os jogadores precisam estar preparados para tudo”, comentou o capitão alemão no título da Copa de 1990.
Na terça-feira o presidente da Fifa, Joseph Blatter, que já havia cogitado a possibilidade de alterar o horário de alguns jogos do Mundial do Brasil por conta da temperatura, voltou atrás e disse que o aparato médico e a ótima preparação das seleções garantem que os jogadores não terão problemas no calor brasileiro.
Ronaldo teve o mesmo discurso e apesar de não ter jogado a Copa de 1994, se lembra das condições de jogo em algumas partidas daquele Mundial. “Jogar no calor todos nós já jogamos, a gente treina para enfrentar todo tipo de clima e o jogador na Copa está preparado para tudo isso. Em outras edições também teve”, comentou.
Os técnicos da Inglaterra, Roy Hodgson, e da Itália, Cesare Prandelli, já manifestaram preocupação com o calor no Brasil e sugeriram que a Fifa adote a parada técnica como praxe na Copa. Jerome Valcke, secretário geral da Fifa, afirmou que os árbitros da Copa serão orientados a pararem os jogos sempre que julgarem necessário que os atletas se hidratem.

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