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sábado, 19 de maio de 2012

Chelsea bate Bayern conquista título inédito da Liga dos Campeões


Em 2008, o Chelsea desperdiçou a chance de ganhar a Liga dos Campeões pela primeira vez na sua história ao ser derrotado nos pênaltis pelo Manchester United. Quatro anos mais tarde, em nova disputa nos pênaltis, o time inglês teve melhor sorte e conseguiu realizar o sonho da conquista inédita ao superar o Bayern de Munique neste sábado, na Allianz Arena (em Munique, Alemanha), após empate por 1 a 1 no tempo regulamentar.

Nesta segunda vez em que apareceu na final da competição, o Chelsea ficou bem próximo de mais um vice-campeonato. O meia Thomas Müller abriu o placar para o Bayern aos 37 minutos do segundo tempo, deixando a impressão de que os bávaros fariam a festa em Munique. Mas quando tudo já parecia definido, aos 44 minutos, Didier Drogba acertou uma cabeçada, igualou o confronto e adiou a decisão.
Na prorrogação, Drogba correu o risco de passar de herói a vilão ao cometer pênalti em Franck Ribery. A sorte dele é que Arjen Robben não foi capaz de aproveitar a oportunidade e teve sua cobrança defendida pelo goleiro Petr Cech.                                                                                               O empate persistiu e a definição do campeão foi para os pênaltis pela décima vez na história das finais da Liga dos Campeões. Primeiro cobrador do Chelsea, Juan Mata teve seu chute defendido por Manuel Neuer. Mas Ivan Olic e Bastian Schweinsteiger também erraram em seguida, permitindo ao time inglês se sagrar campeão.
O Chelsea é o quinto clube da Inglaterra a fazer parte da galeria de vencedores da Liga dos Campeões. Os outros quatro são: Liverpool (cinco títulos), Manchester United (três), Nottingham Forrest (dois) e Aston Villa (um).
Comandante do Chelsea desde março deste ano, quando o português André Villas-Boas foi demitido, Roberto Di Matteo levou a Itália a se isolar no topo da lista de países com o maior número de técnicos vencedores da Liga dos Campeões. São dez conquistas, uma a mais do que os espanhóis.
Já o Bayern se iguala a Juventus e Benfica como os times que mais vezes foram derrotados na decisão da competição, com cinco vice-campeonatos cada. Além disso, desperdiçou a chance de se tornar a terceira equipe a comemorar o título dentro do seu estádio. A última vez que isso aconteceu foi em 1965, quando a Inter de Milão superou o Benfica no Giuseppe Meazza por 1 a 0, com gol do brasileiro Jair.
O jogo
O Bayern tomou a iniciativa tão logo o árbitro apitou o início da partida. A primeira boa chance aconteceu logo aos cinco minutos, quando Toni Kroos recebeu passe na entrada da área e chutou de primeira. A finalização passou à direita do gol defendido por Cech. Sete minutos mais tarde, Ribery cruzou da esquerda para dentro da área. Mario Gomez se antecipou à defesa inglesa e conseguiu desviar, mas a bola passou por cima.
Sem diminuir o ritmo e dominando a posse de bola, os alemães continuaram sufocando o adversário. Aos 18 minutos, Mario Gomez recebeu na pequena área, de frente para o gol, mas preferiu tentar mais um drible e acabou perdendo o domínio da bola. No ataque seguinte, Robben invadiu a área pela esquerda e chutou cruzado com força. Cech fez a defesa, e a bola ainda beliscou na trave.
Outra boa chance do Bayern nasceu de um cruzamento pela esquerda de Contento que encontrou Thomas Müller próximo da marca do pênalti. O meia concluiu o lance com um belo voleio de primeira, mas a bola passou à direita do gol.
A primeira finalização certa do Chelsea só aconteceu aos 36 minutos. Bertrand lançou Drogba, que passou de calcanhar para Lampard na meia-lua. O meia enxergou a entrada de Kalou pela direita e acionou o atacante, que bateu cruzado e obrigou Neuer a fazer boa defesa.
O Bayern ainda teve a última chance do primeiro tempo, mas Mario Gomez desperdiçou novamente e chutou por cima, sem assustar os ingleses. Apesar de ter finalizado 13 vezes contra apenas duas do rival e de ter 60% de posse de bola, a equipe alemã não conseguiu encontrar o gol antes do intervalo.
O panorama do jogo não mudou muito no retorno dos vestiários. O Bayern continuou se fazendo mais presente no ataque, enquanto o Chelsea seguia recuado e fazia de tudo para se segurar. O time alemão até conseguiu balançar as redes aos oito minutos da segunda metade, quando Ribery aproveitou o rebote de um chute de Robben desviado pela defesa do Chelsea. Mas a arbitragem viu impedimento do francês e anulou o gol.
A pressão do Bayern demorou, mas finalmente surtiu efeito aos 37 minutos da etapa complementar. Schweinsteiger dominou na direita e cruzou na segunda trave. A bola encontrou Thomas Müller, que cabeceou para o chão e conseguiu encobrir Cech. Foi o primeiro gol de um jogador alemão em uma final da Liga dos Campeões desde Stefen Effenberg (também pelo Bayern) em 2001.
A julgar pelo domínio que exerceu sobre o adversário durante toda a partida, o título do Bayern parecia ser apenas questão de tempo. Mas Drogba apareceu no fim para acabar com a festa da torcida alemã. O atacante marfinense se antecipou à defesa rival e completou o escanteio cobrado por Mata na primeira trave com uma forte cabeçada.
A nova igualdade entre as equipes fez com que a decisão do campeão fosse para a prorrogação. Herói do empate do Chelsea, Drogba derrubou Ribery por trás dentro da área logo aos dois minutos do tempo-extra. O pênalti foi assinalado, mas Robben cobrou mal. Cech caiu no canto esquerdo e fez a defesa.
O cansaço natural fez com que as duas equipes fossem diminuindo o ritmo no decorrer da prorrogação. Ainda assim, o Bayern teve duas outras boas chances para fazer o segundo gol. A primeira foi com Olic, que aproveitou ótimo lançamento de Lahm e tocou na saída de Cech. A bola passou bem perto da trave, mas não entrou. Seis minutos mais tarde, foi a vez de Robben errar o alvo e desperdiçar a oportunidade.
O gol não voltou a acontecer. Pela décima vez na história da Liga dos Campeões, a decisão foi para os pênaltis. Primeiro a cobrar pelo Chelsea, Mata teve sua cobrança defendida por Neuer. Mas o time inglês contou com os erros de Olic e Schweinsteiger na sequência para ganhar a disputa e comemorar o título inédito.






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