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sábado, 22 de setembro de 2012

ANTONIO LOPES, TÉCNICO MAIS VITORIOSO DA HISTÓRIA DO VASCO, ANUNCIA APOSENTADORIA COMO TREINADOR


Antônio Lopes anunciou nesta quarta-feira a aposentadoria como treinador, pretendendo atuar o cargo de diretor técnico e não descartou repetir a dobradinha vitoriosa que trouxe o penta em 2002. 

"Claro que se aparecer o convite nós conversaremos imediatamente", disse ele quando perguntado se gostaria de trabalhar novamente na seleção brasileira

Na ocasião, a sintonia com o técnico Luiz Felipe Scolari foi bastante elogiada como um dos elementos que ajudaram na conquista da Copa do Mundo

"Nós gostamos de trabalhar juntos, contribuímos bem um com o outro. Somos amigos pessoais", afirmou o agora ex-treinador, campeão da Libertadores 98 com o Vasco da Gama. 

A decisão da aposentadoria como técnico foi tomada por falta de convites para dirigir times competitivos e brigar por títulos. 

Nos últimos anos, os convites foram sempre para “apagar incêndios”. Seu último time foi o Atlético Paranaense, que não conseguiu fugir do rebaixamento para a Série B no ano passado. 

Lopes acredita que os dois anos de experiência no cargo de diretor técnico pela Seleção, além de sua formação como advogado – ele cursou ainda alguns anos da faculdade de administração de empresas – são bagagem suficiente para que possa ser bem-sucedido na nova função. A meta é começar na próxima temporada. 

"Ainda não conversei com nenhum clube. Estou me preparando, frequentando seminários, congressos, aprendendo sobre marketing e gestão", afirma. 

Um destes eventos foi justamente no Palmeiras nesta segunda-feira, um dia após a demissão do amigo Felipão. Lopes diz que não foi sondado para assumir o time. 

Em três décadas como técnico, o carioca de 71 anos venceu dois campeonatos brasileiros (Vasco em 97 e Corinthians 2005), além da Libertadores 98 também pelo cruzmaltino e vários estaduais. 

Curiosamente, ele elege a equipe de 98 superior ao time de 97 que tinha Edmundo em seu auge como jogador, batendo o então recorde de gols em um único brasileiro com 29. 

"O time de 98, mesmo sem Evair e Edmundo, era mais entrosado, teve a chegada de Luisão e Donizete e no fim conquistou um torneio mais relevante", afirma. 

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