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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

OLYMPIKUS ELABORA TERMO PARA ROMPER COM FLA, QUE TERÁ DE PAGAR R$ 15 MILHÕES


A novela sobre a fornecedora de material esportivo do Flamengo continua. O clube deu preferência à proposta apresentada pela Adidas, mas segue em negociação de como conduzir a saída da Olympikus, com a qual tem compromisso firmado até 2014. Por uma possível quebra de contrato, a multa rescisória seria de R$ 35 milhões. A empresa, no entanto, elaborou um termo para romper com o clube e cobra cerca de R$ 15 milhões - sendo R$ 10,4 milhões investidos na obra do museu e outras cotas. Segundo o GLOBOESPORTE.COM apurou, ao fim de todas as contas, a oferta da Adidas supera a da Olympikus em cerca de R$ 3 milhões.
A Adidas ofereceu um contrato de R$ 350 milhões por dez anos. Pela oferta inicial, a parceria começaria a vigorar em 2015. Os valores anuais são divididos entre cota de R$ 27 milhões, mais R$ 8 milhões de material esportivo.
Atualmente, a Olympikus paga R$ 18 milhões, mais R$ 8,3 milhões em material. Porém, no ano em que terminaria o contrato, em 2014, devido à correção anual e outros ajustes, a diferença em relação à Adidas seria em torno de R$ 3 milhões.
A Olympikus já assinou um termo que também será analisado no Conselho juntamente com a proposta da Adidas. No documento, o clube se compromete por escrito a honrar todos os compromissos financeiros com a empresa atual.
A novela sobre a troca da fornecedora de material esportivo do Flamengo também mobiliza a oposição do clube. No início desta semana, alguns dos candidatos que pretendem participar da eleição em dezembro se reuniram para elaborar um documento que será entregue para a presidente Patricia Amorim. Trata-se de um pedido para que a questão, considerada muito delicada, não seja resolvida nessa gestão. O ex-presidente Delair Dumbrosck, que comandou o clube em 2009 durante o período que Marcio Braga estava afastado, está com o documento em mãos e irá encaminhá-lo.

Resistência de conselheiros

Com a preferência pela Adidas, o Flamengo acredita que conseguirá internacionalizar mais a sua marca. Já está decidido que o caso seguirá para o Conselho Deliberativo para votação, ainda sem data definida, mas deve enfrentar resistência por parte de conselheiros influentes que tiveram acessos às propostas e não consideram a troca tão vantajosa como pareceu à primeira vista.

Também surgem questionamentos pelo fato de o clube votar um contrato de dez anos de duração a poucos meses das eleições no clube, quando poderá haver troca de comando.
- Estão tratando grandes contratos como se fossem papel higiênico - disparou um conselheiro rubro-negro.

Em caso de quebra de contrato, o Rubro-Negro teria que desembolsar R$ 35 milhões da multa rescisória. A Olympikus cobra algo em torno de R$ 15 milhões, sendo R$ 10,4 milhões bancados para a construção do museu, entre outras cotas. Desde que o clube anunciou a proposta e o interesse em trocar de fornecedora, as vendas da Olympikus despencaram, e o prejuízo aumenta a cada mês. A Adidas aceita adiantar R$ 25 milhões seis meses antes de o vínculo entrar em vigor. Parte dessa antecipação poderia ser usada para quitar o débito com a Olympikus.

A presidente Patricia Amorim delegou a importante negociação ao seu vice geral, Hélio Paulo Ferraz. Na última quarta-feira, os dois tiveram uma longa reunião para definir os próximos passos da negociação. Helinho é quem está à frente das conversas.

Em meio à novela, a atual fornecedora suspendeu a verba destinada para a construção do museu. A parte civil da obra está completa. Além disso, deixou de repassar R$ 50 mil de parte do salário do atacante Vagner Love. Durante a parceria, a Olympikus chegou até mesmo a ajudar no pagamento de um jornal que circulava internamente.

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