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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Tigre 0 x 0 São Paulo - Tricolor tem Luis Fabiano expulso, joga mal e não sai do zero com os argentinos



Apesar da fragilidade técnica do Tigre (ARG), aliada à ótima fase vivida pelo São Paulo, o Tricolor paulista saiu do estádio de La Bombonera na noite desta quarta-feira (05) com um inexpressivo empate sem gols na primeira final da Copa Sul-Americana. Após muita provocação dos donos da casa, atuação confusa da arbitragem e um lance capital do primeiro tempo, que resultou na expulsão de Luis Fabiano, o time brasileiro perdeu a cabeça e, sem referência na área, não conseguiu converter em gols a notória superioridade sobre o adversário. O resultado, ao menos, deixa os comandados de Ney Franco a uma vitória simples de conquistar o título e encerrar um jejum de conquistas que vem desde 2008, com o título brasileiro. O jogo de volta acontece no Morumbi, na próxima quarta-feira.
Confusão termina com um expulso para cada lado
O início de jogo fluiu bem de acordo com as expectativas. O São Paulo dominava as ações, envolvia o adversário nas chegadas ao ataque e criava boas chances. Nos primeiros cinco minutos de bola rolando, foram duas, uma delas em tabela de Lucas com Luis Fabiano. O camisa 7 recebeu na cara do goleiro Albil, mas chutou fraco, para defesa segura do argentino.  
Os dois são-paulinos protagonizaram o lance que deixaria tudo mais difícil na sequência. Lucas, que fazia sua penúltima partida com a camisa tricolor, fez falta em Orban, deixando o clima tumultuado entre as duas equipes. Na tentativa de defender o companheiro, Fabuloso se exaltou e, desnecessariamente, tentou atingir o zagueiro Donatti com um pontapé. O resultado foi um cartão vermelho para o centroavante e outro para o defensor. Os maiores prejudicados, como não poderia deixar de ser, foram os brasileiros.
Os acontecimentos bastaram para que a disputa ficasse brigada, no pior sentido da palavra. Muitas faltas, algumas não marcadas, e provocações por parte dos mandantes ditaram o ritmo da partida. Mas o que mais prejudicou o Tricolor foi a falta de ação quando chegava na área adversária. Aos 26, Denílson arriscou de longe, num dos momentos de maior perigo, mas mandou para fora. A marcação do Tigre não dava espaços. Com isso, a maior posse de bola dos brasileiros de nada adiantou. 
Ney Franco mexe, mas Tricolor não reage
Para tentar mudar o panorama, o técnico Ney Franco não pôde sequer trazer do banco algum jogador habituado a atuar como referência na área. Isso porque Willian José, substituto natural do Fabuloso, ficou de fora da lista dos relacionados por opção do comandante. Assim, o que se viu foi a pressão dos argentinos aumentar, à medida que adiantavam a marcação e começavam a preocupar Rogério Ceni, que no primeiro tempo fora apenas um espectador. 
Dos pés de Etcheverría saíram as melhores chances do Tigre. Não fosse o bom posicionamento da defesa brasileira, o marcador teria se alterado em favor dos donos da casa em poucos minutos depois do intervalo. Percebendo as dificuldades e o descontrole de sua equipe, Ney Franco tentou trocar Jadson por Cícero, mas pouco adiantou. O jogo prosseguiu com muita catimba, bolas alçadas na área e tentativas desesperadas de modificar um quadro que se consolidara desde a etapa anterior. 
FICHA TÉCNICA
TIGRE (ARG) 0 X 0 SÃO PAULO
Estádio: La Bombonera, em Buenos Aires (ARG)
Data/hora: 5/12/2012, às 21h50
Árbitro: Antonio Arias (PAR)
Assistentes: Rodney Aquino (PAR) e Dario Gaona (PAR)
Renda/público: não disponíveis
Cartões amarelos: Rafael Toloi, Rhodolfo e Denilson (SAO); Botta e Paparatto (TIG)
Cartões vermelhos: Luis Fabiano (SAO) e Donatti (TIG), aos 13'/2ºT
TIGRE: Albil, Paparatto, Etcheverría, Donatti, Orban; Galmarini, Ferreira, Díaz, Leone, Botta (Torassa - 42'/2ºT) e Maggiolo (Ftacla - 33'/2ºT) . Técnico: Néstor Raúl Gorosito.
SÃO PAULO: Rogério Ceni, Paulo Miranda, Rafael Toloi, Rhodolfo, Cortez, Wellington, Denilson, Jadson (Cícero - 16'/2ºT), Lucas, Osvaldo, Luis Fabiano. Técnico: Ney Franco.
 

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