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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

À caça de votos no São Paulo, chapa de Kalil vê vantagem em terceria via de Leco

A divisão da situação em dois candidatos para a eleição presidencial de abril de 2014 tem sido vista com bons olhos pela oposição política do São Paulo , que, embora não reconheça publicamente, pode ter minoria de votos neste momento.
O racha no grupo situacionista se deu a partir do momento em que o presidente atual, Juvenal Juvêncio, escolheu Carlos Miguel Aidar (mandatário do clube entre 1984 e 1988) como nome ideal para sucedê-lo, em detrimento de seu primeiro vice-presidente, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.
Chateado pela condução que Juvenal deu ao processo e convicto de que pode se eleger no ano que vem mesmo assim, Leco promete formalizar sua candidatura, o que, para a chapa de Kalil Rocha Abdalla, teoricamente seria benéfico.
"Cada elemento que sai de uma situação é um conflito e um voto a menos, mesmo que não venha para a oposição. Se ele conseguir carregar mais votos, fará ainda mais diferença", diz o ex-superintendente Marco Aurélio Cunha, principal aliado de Kalil e seu provável vice de futebol em caso de vitória.
"O que quero deixar claro é que, na minha opinião, esse processo político foi muito injusto com o Leco. Poderia até não ser ele o candidato da situação, mas de uma forma um pouco clara. Foi mais ou menos da mesma forma como demitiram alguns profissionais do futebol. Demitiram o Leco", continuou.
Para o grupo contrário à situação, o cenário perfeito - mas praticamente impossível - seria Leco, tal qual fez o próprio Kalil ao deixar a diretoria jurídica de Juvenal, unir-se à oposição. Movimento com o qual obviamente Kalil concordaria, mas desde que não tivesse que ceder contrapartida alguma, segundo ele.
"Estou à caça de votos, não interessa de quem. Pode ser do preto, do amarelo. Mas não pretendo dar nenhum cargo em troca da vinda dele para cá", frisou.
A eleição no São Paulo é dividida em dois momentos. Inicialmente, os associados do clube escolhem 80 nomes para o Conselho, os quais se juntarão a outros 160 beneméritos e vitalícios. A partir daí, o grupo total de 240 conselheiros elege, em sistema de maioria simples, o presidente que irá comandar o clube pelos próximos três anos.
Apoiada na insatisfação de grande parte dos sócios com a gestão de Juvenal, a oposição tem certeza de que fará maioria dentre os 80 novos conselheiros. Alguns membros da chapa, porém, admitem derrota no número de vitalícios a favor.

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