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sábado, 13 de setembro de 2014

COM UM A MAIS NO SEGUNDO TEMPO, GALO BATE O BOTAFOGO NA JOGADA AÉREA

Atlético-mg X Botafogo (Foto: Bruno Cantini )
Muitos desfalques. Foram 15 no Atlético Mineiro - destaques para Diego Tardelli, que está na Seleção, além de Maicosuel, Pierre, Josué, Réver e Dátolo, machucados. O Botafogo também tinha os seus - Jefferson na Seleção, Emerson Sheik, Daniel, Airton, Carlos Alberto e Bruno Correa no departamento médico. Ainda por cima, muita marcação no meio de campo. O jeito era recorrer à bola parada, à jogada aérea. Quem fez isso melhor na tarde deste domingo, no Independência, no duelo pela 19ª rodada do Brasileirão, foi o Galo. Desde o primeiro tempo, buscou assim o gol, conseguido aos 24 minutos do segundo tempo, quando já tinha um jogador a mais. Dankler foi expulso no primeiro minuto da segunda etapa e facilitou a vitória do time da casa por 1 a 0, gol de Leonardo Silva.
A partida cresceu em boas jogadas nos minutos finais, quando o Botafogo, valente, buscou o empate, e o Galo também teve chance de ampliar. O resultado deixou a equipe mineira com 30 pontos, em sétimo na tabela. O time carioca, com 22, ocupa a 14ª posição. Na próxima rodada, o Galo enfrenta o Corinthians fora de casa, na quinta-feira. Antes, na quarta, o Botafogo pegará o São Paulo no Mané Garrincha, em Brasília.
O placar de 0 a 0 no primeiro tempo foi a mais completa tradução do jogo truncado e com poucas opções. Com tantos desfalques, os times rezaram a velha cartilha de um campeonato longo como o Brasileiro: o da casa toma a iniciativa, o visitante fica mais fechadinho, à espera do contra-ataque mortal. Em comum, a forte marcação. A alternativa melhor eram as jogadas de bola parada e aéreas, como o centro para a cabeçada de Leonardo Silva, dando o cartão de visitas do Galo.
Um choque de cabeças entre Edcarlos e Rogério forçou Vágner Mancini a mexer no Botafogo. Rogério saiu semiconsciente para a entrada de Yúri Mamute. Foi ruim para o Alvinegro carioca. Com dificuldade de entrar no toque de bola, as equipes jogavam bola cruzada. O Galo foi melhor nisso. Teve até lateral de Marcos Rocha que quase foi direto no gol. Leonardo Silva, sempre no ataque, cruzou para Carlos cabecear fraco. Marcos Rocha ia fácil à linha de fundo, como no centro que nem Luan nem Carlos alcançaram. O lado direito do ataque atleticano era o caminho. Para piorar o lado do Botafogo, o contra-ataque não encaixava pelo mau posicionamento de Wallyson, muito aberto pela esquerda. André Bahia, herói da classificação na Copa do Brasil, teve o melhor lance, numa cabeçada que Edcarlos atrapalhou. As duas equipes até apertaram no fim da primeira etapa, mas nada de gol.
Gol de cabeça
O Galo mexeu para o segundo tempo, com Guilherme no lugar de Eduardo, que sentiu o choque no ar com Wallyson. E demorou um minuto, apenas um minuto, para Dankler dar um presente de ouro para os anfitriões: o zagueiro deslocado para a lateral direita já tinha o cartão amarelo e deu entrada mais dura em Carlos. Levou o vermelho. Mancini foi obrigado a sacar Zeballos para pôr Rodrigo Souto e deslocou Gabriel para o setor. Com um a menos, a equipe carioca ficou com mais dificuldade ainda em atacar. Luis Ramírez procurava se virar em dois, mas sem sucesso.
Com Guilherme e vantagem numérica, o Atlético ganhou mais posse de bola, e Jô passou a ser mais acionado. Mas o time perdeu Rafael Carioca, com dores na coxa esquerda. Levir Culpi lançou Felipe Souto. O time mostrou mais equilíbrio. E a insistente jogada de bola parada acabou dando certo aos 24 minutos. Na cobrança de escanteio, Leonardo Silva, novamente ele, subiu mais que a defesa adversária e testou firme, sem defesa: 1 a 0. Carlos ainda perdeu gol feito, Wallyson por pouco não empatou numa bomba de fora da área, e o Galo só não ampliou graças à boa atuação de Andrey, defendendo chute de letra de Jô na pequena área. A partida ficou mais aberta, mas prevaleceu a estratégia da bola parada do Galo num jogo na maior parte do tempo truncado.

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