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sábado, 13 de setembro de 2014

SEM PÚBLICO E COM POUCO FUTEBOL, BAHIA E CORITIBA EMPATAM POR 0 A 0

Zé Love é derrubado por Lucas Fonseca, na partida do Coritiba contra o Bahia (Foto: Diego Marinelli/ Site oficial do Coritiba)
Bahia e Coritiba entraram em campo iguais e saíram da mesma forma. Com um futebol sofrível e sem público, as duas equipes empataram por 0 a 0, neste domingo, na Arena Fonte Nova. No dia de comemoração da independência do Brasil, o Bahia até vestiu amarelo para celebrar a data, que também marca o primeiro aniversário das eleições democráticas no clube, mas, assim como o Coxa, demonstrou apenas uma enorme dependência de um futebol de qualidade.
Em um jogo de baixo nível técnico, o momento de maior relevância foi a desmarcação de um pênalti para o Coritiba pelo árbitro Francisco Carlos Nascimento, após consulta a seus auxiliares.
A partida foi realizada com portões fechados, sem a presença do torcedor, por conta da punição recebida pelo Bahia - por  superlotação do estádio Joia da Princesa, em Feira de Santana, na partida contra o Santos, pela 8ª rodada.

Com o resultado, o Bahia chegou a 17 pontos e segue na 19ª posição, enquanto o Coritiba tem drama semelhante, com os mesmos 17 pontos e na 18ª colocação. Na próxima rodada, o Bahia vai até Belo Horizonte enfrentar o líder Cruzeiro, no Mineirão, na quinta-feira, às 20h30 (horário de Brasília). O Coritiba joga um dia antes, na quarta, no Couto Pereira, diante da Chapecoense, às 21h (horário de Brasília).
O jogo
Em situação ruim na tabela, Bahia e Coritiba entraram em campo sabendo da necessidade da vitória para tentar fugir da zona de rebaixamento. Sem o apoio do torcedor, o Bahia começou o jogo perdido, repetindo velhos erros, além de demonstrar a constante falta de criatividade no meio de campo. Enquanto isso, o Coritiba passou a dominar as ações. Conhecedor do elenco do Bahia, clube onde trabalhou até o final de julho, Marquinhos Santos armou o Coxa explorando as falhas do Tricolor. Posicionado nas costas do lateral Roniery, Zé Love foi um dos principais jogadores alviverdes na primeira etapa.

Ao Bahia, restaram os chutes de longa distância e, após o domínio verde-branco, algumas jogadas de contra-ataque. O goleiro Vanderlei só foi importunado em um chute de longa distância, feito por Léo Gago, e em um lance rápido de ataque desperdiçado por Diego Macedo. Melhor em campo, o Coritiba teve duas grandes chances, ambas com Zé Love, uma de cabeça e outra em chute forte, que passou perto do gol de Lomba. Aos 35 minutos, Lucas Fonseca derrubou Zé Love fora da área, mas o árbitro Francisco Carlos Nascimento marcou pênalti. Após muita reclamação por parte dos tricolores, e alguns consultas a seus assistentes, o árbitro voltou atrás e desmarcou a anotação - para desespero dos paranaenses. O mesmo árbitro já havia passado por essa situação, na Série B de 2012, quando desmarcou um pênalti que havia assinado a favor do Joinville diante do Atlético-PR.
Kleina muda, mas Coritiba segue melhor
Pressionado para conseguir o resultado dentro de casa, Kleina mudou o Bahia no intervalo. O técnico Gilson Kleina sacou Fahel e Roniery para as entradas de Henrique e Guilherme Santos. As mudanças pouco ajudaram, e o Bahia seguiu sem criatividade. Por outro lado, o Coritiba diminuiu o ritmo, mas se manteve com o domínio da parte. Diante da inoperância baiana, voltou a criar chances de gol. E levar perigo ao gol de Lomba.

Na segunda metade da etapa final, o Bahia voltou ao jogo, mas mais uma vez esbarrando na falta de criatividade. Na base do abafa, o Tricolor conseguiu chegar com perigo em uma cabeçada de Henrique. Léo Gago também tentou de longe, mas parou em Vanderlei. A grande chance do 
Bahia caiu nos pés de Kieza, que, livre de marcação, chutou em cima do goleiro do Coritiba. Sem público e com um futebol sofrível, Bahia e Coritiba terminaram a partida iguais no placar e no drama.

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