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sábado, 13 de setembro de 2014

INTER ABRE 2 A 0, MAS FIGUEIRA VENCE DE VIRADA E "AJUDA" O LÍDER CRUZEIRO

Everaldo comemora gol do Figueirense contra o Internacional (Foto: Luciano Leon / Agência estado)
Cria da base do Inter, o ex-zagueirão Argel Fucks mostrou que ainda conhece os atalhos do Beira-Rio, mesmo que o estádio esteja remodelado e agora ele tenha outra função. O treinador viu o seu Figueirense virar uma partida em que era dominado pelo Inter no primeiro tempo. Com dois gols em dois minutos na etapa final, o time catarinense venceu por 3 a 2, ampliou sua série invicta para sete partidas e aumentou a pressão sobre Abel Braga. O Colorado vem de duas eliminações, na Copa do Brasil e na Sul-Americana, e ainda perdeu a chance de encostar no Cruzeiro nesta 19ª rodada, no encerramento do turno do Brasileirão.
Quando D’Alessandro e Paulão fizeram o 2 a 0 no primeiro tempo, o Inter começou a acreditar numa reação no campeonato. Ficaria a seis pontos do líder, que só empatara com o Fluminense mais cedo e acabou beneficiado, uma vez que está a sete pontos do novo vice-líder, o São Paulo. Mas Everaldo, Marco Antônio e Giovanni Augusto marcaram na etapa final, o que fez os mandantes ficarem em terceiro, com 34 pontos. Já o Figueirense saltou para 12º com 24 pontos, afastando-se de vez do Z-4.

O embalo poderá ser mantido na quarta-feira, quando o time de Argel recebe o Fluminense, no Orlando Scarpelli - e com desfalques certos. O atacante Marcão deslocou dedos da mão direita e precisou sair no intervalo. Cereceda foi expulso no fim. Já o Inter não terá Alex para visitar o Vitória no Barradão, também na quarta, e tentar a recuperação. O meia levou o terceiro cartão amarelo.

Inter abre 2 a 0, mas Figueira reage
Parece que o tropeço do Cruzeiro, que vencia o Fluminense até os minutos finais do Maracanã e permitiu o 3 a 3, injetou ânimo extra ao Inter. Os primeiros movimentos foram de extrema intensidade. Conseguiu manter a posse de bola quase sempre próxima dos 70%. O prêmio chegou logo depois. O goleiro Tiago Volpi se atrapalhou com o lateral Leandro Silva, soltou a bola e agarrou Fabrício. Marcelo Aparecido de Souza contou com a ajuda do assistente para anotar o pênalti. D’Alessandro converteu aos 15. A pressão seguiu intensa, até Paulão, aos 36, emendar rebote de canhota e fazer um golaço da entrada da área.

A partir daí, o Inter relaxou. O Figueirense cresceu e conseguiu acertar a trave, em cobrança de falta de Marco Antônio. A reação ganhou contornos concretos quando o time saiu rápido no contragolpe. Everaldo recebeu livre e descontou, aos cinco minutos do segundo tempo. A virada espetacular viria mais tarde. Aos 20, Marco Antônio cobrou falta e contou com desvio de Fabrício, contra o sua meta. O gol abalou os mandantes. Tanto que, um minutos depois, Giovanni Augusto deslocou a marcação e bateu com categoria. O Beira-Rio, que Argel tão bem conhece, se transformou num caldeirão de lamúrias. O clima ruim ajudou o Figueira a deixar o tempo passar. Tempo que o time sempre soube domar neste domingo.

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