Atuando como lateral-esquerdo, Felipe voltou às origens. Mas antes mesmo de entrar em campo para enfrentar o Náutico, nesta quarta-feira, o jogador de 34 anos teve mais um motivo para lembrar o início de sua carreira.
No vestiário de São Januário, ele recebeu uma camisa comemorativa dos seus 350 jogos pelo clube, completados na derrota por 1 a 0 para o Corinthians, dia 23 de maio, pelas quartas de final da Libertadores. Inspirado, marcou um golaço na vitória por 4 a 2 sobre o time pernambucano.
Embora reconheça que a lateral esquerda não é mais a sua posição preferida, Felipe garantiu que não teve problemas para se readaptar. Mais uma vez ovacionado pela torcida ao deixar o gramado, o jogador se disse disposto a ajudar o Vasco e o técnico Cristóvão Borges diante da ausência de Thiago Feltri, machucado.
- Foi na lateral-esquerda que despontei para o futebol. Não tem mistério. Claro que exige mais a parte física, mas venho trabalhando para ajudar o Vasco a sair vencedor. O Cristóvão me dá liberdade em campo, e isso é bom - avaliou ele, que cumpriu suspensão nas duas primeiras rodadas do Brasileiro.
Ao comentar seu gol, marcado aos 35 minutos do segundo tempo, num belo chute de fora da área, Felipe foi modesto.
- Peguei bem na bola, tive sorte.
Ele festejou a conquista dos três pontos e a terceira vitória consecutiva do vasco, o que não acontecia desde 1988:
- Sem dúvida o Vasco fez o dever de casa. Foi importante vencer. A equipe deixou o ritmo diminuir um pouco no segundo tempo pela vantagem no placar, mas o importante é que conquistamos os três pontos, e estamos no topo da tabela.
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